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Economia
Quinta - 25 de Novembro de 2004 às 21:16

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Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o País já iniciou um período de desenvolvimento sustentado, deixando para trás a fase de "aventuras" e inconsistência no crescimento. O presidente também descartou apagões no País e antecipou que no dia 30 de novembro, um dia antes de completar 23 meses de mandato, o governo terá gerado 1 milhão 796 mil novos empregos com carteira profissional assinada.

Segundo o presidente, este é o maior número de empregos gerados desde 1992. Segundo Lula, a massa salarial cresceu nesse período 11,09%.

As afirmações foram feitas por Lula, ao inaugurar quatro turbinas da obra de ampliação da usina de Tucuruí, no Pará, que completa 20 anos de operação este ano.

"Estamos perseguindo um modelo de desenvolvimento que possa ser definitivamente sustentável e que não seja o crescimento de um ano e o decréscimo no outro, ou o crescimento em dois anos e o decréscimo nos outros dois", disse.

"Nós já assistimos momentos de euforia, momentos em que o povo saía para as ruas gritando de euforia, em função de uma determinada medida do governo, e três meses depois esse povo estava chorando o fato daquele programa não ter dado certo ou ter sido uma aventura", acrescentou o presidente.



"Faz 30 anos que nós somos um país em vias de desenvolvimento ou um país em desenvolvimento. Eu acho que está na hora de todos nós assumirmos o compromisso de que o Brasil vai passar de um país em vias de desenvolvimento para ser definitivamente um país desenvolvido."

Energia

O novo modelo do setor elétrico favorece esse crescimento do País, pode gerar mais empregos e promover uma distribuição de renda mais justa, disse o presidente.

"Abre (o novo modelo) horizontes para que o País cresça, tenha mais empregos e faça uma justa distribuição de renda, que é o principal objetivo do meu governo e eu acredito ser o sonho de todos nós."

Ainda avaliando o setor elétrico, Lula descartou apagões e racionamentos de energia. Eles são "página virada da nossa história". Lula se referia aos apagões que o País passou em 2001 e 2002.

Segundo ele, o novo modelo do setor garante maior segurança aos contratos de compra de energia nos processos de licitação e atende à expansão do mercado das distribuidoras. "O novo modelo respeita contratos, estimula os investimentos privados e também garante que tenhamos, além de segurança no fornecimento de energia, o máximo de eficiência e as tarifas mais baixas possíveis", ressaltou Lula, que disse não haver risco de apagão como o que obrigou um racionamento em 2001.

O presidente lembrou que a disponibilidade de energia é importante para que as indústrias tenham competitividade e para que a sociedade pague por uma tarifa mais justa. "É preciso também que o povo possa pagar a tarifa e as indústrias não percam a competitividade devido ao custo da eletricidade. O preço da energia não pode ser uma barreira para o bem-estar da família, nem um obstáculo para o crescimento do setor produtivo brasileiro", acrescentou.




Fonte: Agência Brasil

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