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Economia
Quinta - 25 de Novembro de 2004 às 12:10
Por: Valéria Cristina da Silva

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Em 11 meses de funcionamento em Mato Grosso o Programa Nacional do Primeiro Emprego (PNPE) colocou apenas 43 jovens no mercado de trabalho. Esses jovens estão espalhados em oito cidades do Estado onde o programa está sendo desenvolvido. Devido aos tímidos resultados, o governo federal decidiu fazer algumas alterações no processo e as Delegacias Regionais do Trabalho e Emprego passaram agora a ter gestores responsáveis pela execução do programa.

A DRTE/MT assinou um termo de compromisso segundo o qual tem como meta viabilizar a contratação de 800 jovens entre dezembro deste ano e março de 2005. Para o país a meta é de 40 mil vagas nesse período.

Desde 11 de novembro as DRTEs do Brasil estão orientadas a constituírem gestores para administrar o programa, captando empresas para serem parceiras. De acordo com o delegado regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso, Reginaldo Santos, o gestor do Estado ainda não foi nomeado, mas o currículo do possível ocupante do cargo já foi enviado a Brasília para análise.

Será função do gestor, como diz Santos, ir em busca de empresas, literalmente, à procura de vagas a serem oferecidas pelo Primeiro Emprego. O delegado conta que esteve em Brasília na semana passada, em reunião com todos os outros delegados do país para discutir o novo papel institucional das DRTEs. Algumas mudanças ocorrerão e uma delas é a responsabilidade por fazer funcionar o PNPE. Nesta reunião é que foi assinado o termo de compromisso de conseguir emprego para 800 jovens até março do ano que vem.

Considerando-se que desde janeiro somente 43 jovens foram contratados pelo PNPE, o gestor da DRT terá um grande trabalho pela frente. Mas a baixa contratação do PNPE não é exclusividade de Mato Grosso, segundo garante a superintendente de Trabalho e Emprego do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Mato Grosso, Ivone Lúcia Rosset Rodrigues. "O primeiro emprego não decolou em todo o país e há Estados com índices piores que os nossos. E não há perspectiva de melhoras. Apesar do Sine desenvolver um grande trabalho em cima do programa ele é extremamente burocrático, o que leva as empresas a preferirem contratar jovens pela intermediação normal", frisa.




Fonte: A Gazeta

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