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Camelôs reclamam da falta de produtos de Natal para vender
O comércio informal do Shopping Popular pode amargar queda nas vendas nesse Natal em função da operação ostensiva desencadeada pela Polícia Federal e Receita de combate ao contrabando na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Foz do Iguaçu.
Na operação já foram apreendidas mais de R$ 2 milhões em mercadorias.
Nessa época do ano, as bancas do Shopping Popular já estavam tomadas por produtos natalinos, porém, com a fiscalização na Ponte da Amizade, poucas bancas oferecem artigos de Natal.
"A procura é grande, o problema é que não temos mercadoria para vender. A barreira na fronteira está nos prejudicando", observou a vendedora Sandra Barbosa.
Conforme o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Agnaldo Duarte de Carvalho, alguns camelôs estão suprindo o estoque em São Paulo.
"O problema é que na cidade paulista os preços são mais caros e a viagem onerosa, o que deve encarecer os artigos na bancas", observou Duarte.
O representante afirma que a cota estipulada para compra sem a tributação de US$ 150, cerca de R$ 400, é insignificante para o ambulante. "Não compensa nem as despesas da viagem", observou. O valor excedente precisa ser declarado e sobre ele incidem impostos.
O comércio formal de Cuiabá, no entanto, tem motivos para comemorar. "Não tendo essa mercadoria irregular, pois adentra o país clandestinamente, as pessoas terão de comprar no comércio formal. Quem ganha com isso é a sociedade porque aumenta a arrecadação de impostos, a oferta de emprego e o rendimento do comerciante", observou o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Roberto Carvalho.
Segundo ele, o comércio não é contra os ambulantes, mas quer que o governo adote medidas para que eles também contribuam com o fisco mesmo que de maneira diferenciada.
Insatisfeitos com essa operação, os camelôs e o comércio paraguaio já protestaram: bloquearam a Ponte da Amizade, que liga a Cidade do Leste, no Paraguai, a Foz do Iguaçu, no Paraná, e incendiaram ônibus.
Nessa época do ano, as bancas do Shopping Popular já estavam tomadas por produtos natalinos, porém, com a fiscalização na Ponte da Amizade, poucas bancas oferecem artigos de Natal.
"A procura é grande, o problema é que não temos mercadoria para vender. A barreira na fronteira está nos prejudicando", observou a vendedora Sandra Barbosa.
Conforme o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Agnaldo Duarte de Carvalho, alguns camelôs estão suprindo o estoque em São Paulo.
"O problema é que na cidade paulista os preços são mais caros e a viagem onerosa, o que deve encarecer os artigos na bancas", observou Duarte.
O representante afirma que a cota estipulada para compra sem a tributação de US$ 150, cerca de R$ 400, é insignificante para o ambulante. "Não compensa nem as despesas da viagem", observou. O valor excedente precisa ser declarado e sobre ele incidem impostos.
O comércio formal de Cuiabá, no entanto, tem motivos para comemorar. "Não tendo essa mercadoria irregular, pois adentra o país clandestinamente, as pessoas terão de comprar no comércio formal. Quem ganha com isso é a sociedade porque aumenta a arrecadação de impostos, a oferta de emprego e o rendimento do comerciante", observou o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Roberto Carvalho.
Segundo ele, o comércio não é contra os ambulantes, mas quer que o governo adote medidas para que eles também contribuam com o fisco mesmo que de maneira diferenciada.
Insatisfeitos com essa operação, os camelôs e o comércio paraguaio já protestaram: bloquearam a Ponte da Amizade, que liga a Cidade do Leste, no Paraguai, a Foz do Iguaçu, no Paraná, e incendiaram ônibus.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367230/visualizar/
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