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Economia
Sábado - 30 de Outubro de 2004 às 07:53
Por: Anelize Moreno

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A idéia de oscilação no preço da madeira é rebatida pelo representante da Sefaz, Jacildo de Souza. Para ele, dificilmente após aumento do preço do produto, esse mesmo produto sofre uma queda abaixo do que já vinha sendo praticado anteriormente pelo mercado. O que pode acontecer, segundo ele, é uma retomada do preço antecedente. De acordo com ele, não existe ainda a possibilidade de os valores da pauta da madeira estarem acima dos de mercado, pois a pesquisa de preços é feita por meio dos dados coletados na nota fiscal de venda utilizada pelos madeireiros e insiste: "A pauta vigente está distante dos preços cobrados pelas empresas".

Mesmo diante do argumento oficial, o superintendente do Sindusmad, Américo Pertile, diz que os madeireiros se sentem pressionados pelo governo. Segundo ele, como o setor está trabalhando com baixa lucratividade, o realinhamento da pauta pode provocar aumentos em cadeia no valor do produto.

Pertile explica que o aumento do ICMS em função da diferença no preço médio, acaba sendo repassado adiante, aumentando o valor do produto. Em decorrência da elevação do preço, a pauta sofre novo aumento, e assim sucessivamente. "Dessa forma, a longo prazo o governo vai acabar com a atividade", desabafa.

De acordo com Jacildo de Souza, a Sefaz pretende analisar todas as reivindicações do setor. Eles têm abertura para apresentar propostas favoráveis ao setor, que serão avaliadas pela Sefaz. "O Estado trabalha com coerência, e vai analisar o que é melhor para a sociedade", frisa.




Fonte: Especial para A Gazeta

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