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Economia
Sexta - 29 de Outubro de 2004 às 07:15

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O diretor Marcus Wurzius da Novanis Animal, calcula que com a redução de 75% para o pagamento do Imposto de Renda Pessoas Jurídica (IRPJ), gere um capital de R$ 200 mil ao ano, para reinvestimento na fábrica de ração bovina, inaugurada em julho, em Rondonópolis (200 quilômetros ao Sul de Cuiabá).

"Estas cifras vão ser direcionadas para o pagamento do financiamento que fizemos pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), com parcelas para os próximos nove anos", explica Wurzius. A fábrica, que recebeu investimentos de R$ 1,8 milhão, é a maior do Estado na produção de ração bovina, com produção atual de 45 mil toneladas (t). Sessenta por cento é absorvida em Mato Grosso, 30% comercializada para Mato Grosso do Sul e 10% para São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Mas a meta da Novanis é alcançar em cinco anos a capacidade instalada de 60 mil/t. Na avaliação do diretor, além dos 100 empregos diretos que já estão sendo gerados, a fábrica beneficia toda a cadeia produtiva. "Mais da metade da matéria-prima que consumimos é local e isso contribui para o agronegócio estadual e resulta em produtos mais acessíveis para o pecuarista", exclama Wurzius. São adquiridos pela Novanis, sorgo, milho, farelo de soja e milheto. "Nosso processo caminhou de maneira rápida, após cinco meses do início do trâmite, já estamos recebendo o benefício", destaca Wurzius. Mas no caso da SLC Agrícola a espera pelo benefício durou oito anos. O pleito foi acolhido ainda na época da Sudam, quando a implantação da fazenda Planorte, em Sapezal, teve início. A fazenda ocupa atualmente uma área de 12 mil hectares (ha), divididos em 7 mil ha para a cultura da soja e 5 mil ha para o algodão, recebeu R$ 30 milhões em investimentos próprios. O gerente de novos negócios e compras da SLC Agrícola, Werner Tiede, destaca que somente com o benefício sobre a soja, neste ano, os 75% de redução, serão contabilizados em R$ 500 mil. "Cifras que ajudarão a pagar a ampliação da nossa capacidade de armazenagem, orçada em R$ 2,5 milhões. A unidade, concluída até dezembro, terá capacidade para 120 mil sacas de soja, das 400 mil que estamos produzindo", explica Tiede. Parte da produção da Planorte é absorvida em Sapezal, "mas assim como em todo Estado, mais de 80% é exportada, via porto de Itacoatiara", completa. (MP)




Fonte: Diário de Cuiabá

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