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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Terça - 19 de Outubro de 2004 às 11:27

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O Seminário Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e suas Condições de Trabalho e Produção tem como objetivo principal fazer pressão para a ratificação do Convênio 184 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Norma Reguladora 33 para a área rural. A afirmação foi feita hoje pelo vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, durante a abertura do evento no Centro de Estudo Sindical Rural (Cesir), da Contag, em Brasília.

Segundo Broch, a convenção foi aprovada pela OIT e se encontra em discussão no Congresso Nacional e no Itamaraty. Na sua avaliação, a idéia do seminário é tirar diretrizes de trabalho para todo o Brasil e também formalizar um documento que será entregue ao Congresso Nacional e ao governo federal.

Programado para acontecer durante os próximos três dias, o seminário está contando com a participação dos 27 diretores das Federações dos Trabalhadores na Agricultura, além de representantes OIT, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e de países como a Colômbia, o Uruguai e a Holanda.

Além do objetivo central, o seminário também estará discutindo a capacitação dos diretores das federações, a sustentabilidade da agricultura, o uso dos agrotóxicos, a questão da campanha do café, bem como o código de conduta da comunidade cafeeira e os desafios dos assalariados rurais na área do café.

Sobre os temas da agricultura familiar e segurança alimentar, Alberto Broch disse que a Contag está envolvida na discussão da soberania e da segurança alimentar no Brasil e também na América Latina. “A visão da Contag de segurança alimentar é também a visão das políticas dos direitos dos assalariados e das assalariadas rurais”, afirmou ele, sustentando que a ratificação do Convênio 184 da OIT “é uma estratégia de segurança alimentar, é acabar com o trabalho escravo, é a possibilidade das pessoas terem mais dignidade e, com isso, poder ter o direito da alimentação e o direito de uma vida melhor”.




Fonte: Agência Brasil

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