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Nacional
Domingo - 17 de Outubro de 2004 às 18:48

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Aimunidade parlamentar ganha pelos vereadores recém-eleitos no Rio poderá ser muito útil a alguns deles no futuro, publica O Globo. Um levantamento do jornal revela que 12 dos 50 parlamentares (22%) que vão ocupar uma das cadeiras da Câmara de Vereadores têm alguma anotação criminal ou cível onde deveria estar escrito um "nada consta".

Os políticos mostram-se pródigos quando se trata de desrespeitar o Código Penal: oito respondem a inquérito ou processo por tráfico de drogas, lesão corporal, falsificação de documentos e falsidade ideológica e mesmo por suspeita de envolvimento em compra de votos. Outros quatro respondem a processos na área cível - sendo três por execução fiscal por dividas junto à Fazenda Nacional.

Em matéria de exemplo, os representantes da população no Legislativo carioca, sejam eles estreantes ou veteranos, deixam muito a desejar. Ao contrário do que é exigido de qualquer aspirante a emprego público, políticos não precisam ter a ficha limpa para ter a candidatura aceita.

Há duas semanas, o fazendeiro Antério Mânica, preso pela morte de três fiscais do trabalho, foi eleito prefeito de Unaí, em Minas, pelo PSDB. Como só condenações transitadas em julgado - ou seja, sem possibilidade de recurso - podem justificar a impugnação de candidaturas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ficou de mãos atadas.




Fonte: Terra

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