Alckmin admite pleito de 2006

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não esconde a possibilidade de disputar a sucessão presidencial, mas avisou que as

eleições serão tratadas uma por vez. Para o presidenciável tucano, as

campanhas devem ser curtas para não comprometer a gestão governamental.

Sobre a relação com o governador Blairo Maggi e uma possível dobradinha em 2006, ele despistou os questionamentos.

"Cada coisa vem a seu tempo. O importante agora são as eleições municipais. Eu sou contra antecipar o processo sucessório, porque quando antecipa, você encurta o governo e dificulta a governabilidade", sustentou Alckmin. O chefe

paulista reiterou que tem apreço pelo governador Blairo Maggi. "Acho que é um homem trabalhador, que se esforça governando um Estado importante", resumiu.

Alckmin buscou enaltecer sua relação pessoal com o ex-governador Dante de Oliveira para explicitar que o bom relacionamento com Maggi não estaria relacionado à intenção de fechar composições políticas para as eleições presidenciais. Em seguida, ele deu indícios de que a campanha em 2006 será recheada de críticas. "O PT governa para petistas, é centralizador", afirmou, ao ser questionado sobre as dívidas dos estados com a União.

O governador de São Paulo esteve em Cuiabá nessa sexta-feira para participar de atos públicos pró-Wilson. Ele subiria no palanque de Santos no comício, agendado no Pedra 90. Em seguida, ministraria uma palestra no Hotel Fazenda Mato Grosso.