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Politica Brasil
Sábado - 16 de Outubro de 2004 às 12:41

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A advogada Patrícia Quessada Milan entrou nesta sexta-feira (15) com habeas corpus preventivo na Justiça estadual para garantir o direito de defesa de seus dois clientes, Nauriá Alves de Oliveira e o sargento da reserva da Polícia Militar Delci Baleeiro Souza. Ambos estão sendo acusados de ser testas-de-ferro do ex-governador e atual conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Júlio Campos. Os dois tiveram a prisão decreta pela Justiça paulista.

Segundo a polícia paulista, Júlio Campos, seria o mentor dos assassinatos do empresário Antônio Ribeiro Filho e o geólogo húngaro Nicolau Haralay. Os crimes aconteceram em São Paulo. Ambos eram sócios da Agropastoril Cedro Bom. A disputa por enormes áreas de terras ricas em pedras preciosas no Norte de Mato Grosso teria sido o motivo das mortes.

Durante as investigações dos homicídios, a polícia descobriu que houve uma alteração no contrato social da Agropastoril Cedro Bom, figurando como novos titulares a secretária Nauriá Alves de Oliveira e o sargento da reserva da Polícia Militar do Mato Grosso, Delci Baleeiro Souza. Ambos possuem vínculos de subordinação com o ex-governador e ex-senador.

Nauriá é funcionária da emissora de TV que Júlio de Campos possui em Cuiabá e Delci Souza trabalha como segurança do ex-governador.

O habeas corpus foi encaminhado para a juíza da 15ª Vara Criminal, Marcemila Mello Reis. A informação é que a juíza estaria fazendo uma consulta à polícia de São Paulo antes de decidir sobre conceder ou não o HC. O processo corre em segredo de Justiça.

A advogada Patrícia Milan não foi localizada. Em seu escritório, a informação é que ela teria viajado “às pressas” nesta sexta.




Fonte: Midia News

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