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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 23 de Setembro de 2004 às 21:35
Por: Lu Aiko Otta

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Brasília - A decisão do governo de elevar a meta de superávit primário de 4,25% do PIB para 4,5% do PIB vai permitir maior flexibilidade na política de juros, avaliou há pouco o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro. "Vamos poder não apertar tanto a política monetária", disse.

Ele elogiou também o fato de a economia adicional não afetar os investimentos previstos em 2004 e manter sob controle a relação dívida/PIB. "É um bom sinal, tanto que o risco-país tende a cair mais", avaliou.

Monteiro chegou há pouco ao Ministério da Fazenda, onde participa de reunião com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para discutir a desoneração dos investimentos. Também participam do encontro os empresários Eugênio Staub, da Gradiente, Jorge Gerdau Johannpeter, do grupo Gerdau, e Osmar Zogbi, da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

Mudança no superávit

O governo decidiu ontem que vai economizar mais R$ 4,2 bilhões este ano, ampliando o esforço fiscal de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para 4,5%. Segundo o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o crescimento econômico acima do previsto provocou um aumento da arrecadação que permite o esforço adicional, sem comprometer a execução de todos os projetos previstos no Orçamento federal.

Superávit primário é a diferença entre a arrecadação do governo e os seus gastos, exceto com o pagamento de juros. Quanto maior o superávit, menor a dependência do País por recursos externos, o que faz com que o País fique menos vulnerável aos choques externos. Pelo mecanismo de superávit anticíclico, o País precisa produzir um superávit maior quando a economia cresce mais, e pode apresentar um superávit menor quando a economia cresce menos.





Fonte: Agência Estado

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