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Internacional
Domingo - 12 de Setembro de 2004 às 17:35
Por: Juliana Andrade

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Barcelona (Espanha) – O co-coordenador da força-tarefa da Organização das Nações Unidas (ONU) para definir estratégias para o cumprimento das Metas do Milênio relacionadas à melhoria da condição de vida dos moradores de favelas, Pietro Garau, disse hoje que a proposta brasileira de excluir os investimentos em moradia e saneamento do cálculo do endividamento dos países em desenvolvimento será discutida nas próximas reuniões do grupo e que, se for aprovada pelos membros do coletivo, poderá originar uma resolução.

Garau fez essa declaração após ouvir o ministro das Cidades, Olívio Dutra, neste domingo, em reunião da força-tarefa. O co-coordenador informou que o próximo relatório do coletivo, a ser apresentado no final do ano, destacará o modelo brasileiro na área de políticas públicas para as cidades. “A experiência do Brasil, em nível de legislação, como por exemplo, o Estatuto das Cidades, é uma reforma urbana que é de importância extraordinária para todos os países do mundo, porque é a tradução, em nível nacional, de uma grande quantidade de experiências locais”.

Fazem parte da comitiva brasileira que viajou à Espanha os secretários nacionais de Habitação, Jorge Hereda, e de Programas Urbanos, Raquel Rolnik. Para Hereda, a tese do governo brasileiro deve se fortalecer depois de apresentada pelo ministro na reunião da força-tarefa da ONU. “Não basta cobrar dos países que se atinja a meta de se urbanizar as favelas, de atender aos excluídos, é preciso dar condições para que esses países possam investir dentro dessa lógica da economia mundial”, defendeu o secretário.




Fonte: Agência Brasil

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