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Cidades/Geral
Sexta - 13 de Agosto de 2004 às 20:59
Por: MARIA BARBANT

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Terminou nesta sexta-feira (13.08) o Fórum Nacional de Polícia Comunitária que reuniu em Cuiabá representantes das polícias e das secretarias de Segurança Pública de 17 estados do país. A necessidade de envolvimento da sociedade nas questões relacionadas com a segurança, criação dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Conseg’s) e a implantação da polícia comunitária nos Estados, foram alguns dos temas em destaque durante o evento.

No encerramento do Fórum, o secretário-adjunto de Segurança Pública, coronel Orestes Teodoro de Oliveira, agradeceu as equipes de segurança pública de todo Brasil e o empenho de todas as comunidades carentes, lideranças e conselhos comunitários pela participação nos trabalhos. "Segurança Pública não é papel só de polícia. Todos devem estar envolvidos, principalmente a comunidade. Quando existe essa cooperação e empenho temos como retorno certo a diminuição da criminalidade", destacou.

O coronel da PM do Rio de Janeiro, Ubiratan de Oliveira, diretor do Centro de Formação de Praças (Cfap), salientou a importância de reunir pessoas com vivências diferentes discutindo o assunto. "Roupas, cidades e Estados diferentes tratando com amor a causa pública, que é a segurança dos cidadãos", disse.

A implantação de Companhias e Conselhos foi avaliada como fundamental para o êxito das polícias comunitárias nos estados brasileiros. Em Mato Grosso, as Companhias estão atuando em todos os pólos regionais. Na capital do estado, sete já estão em funcionamento, com o reforço de duas em Várzea Grande.

"Em Mato Grosso trabalhamos com a comunidade através de suas associações para a discussão e implantação das polícias comunitárias nos bairros. Esse trabalho vem sendo uma importante colaboração para a melhoria da qualidade do serviço prestado pela segurança pública no nosso Estado", avaliou o comandante geral da Polícia Militar do Estado, coronel Victor Hugo Metello de Siqueira.

A filosofia disseminada por esse tipo de polícia, também está sendo estudada e empregada pelo restante da corporação militar e pela Polícia Judiciária Civil, que vem trabalhando para interagir com a comunidade.

"A polícia judiciária civil tem a orientação de trabalhar com um modelo de maior proximidade com a comunidade e também buscando desenvolver um trabalho de integração com a polícia militar. Estamos orientando a todos os delegados e policiais civis a se aproximarem da comunidade a qual sua delegacia está ligada em parceria com a população. A Polícia Civil vive um novo tempo e está aberta a discutir com a sociedade", afirmou Romel dos Santos.

O coordenador de Ações de Polícia Comunitária da Sejusp e também do evento, major Wilson Batista, brindou a todos os participantes com o Hino de Mato Grosso tocado em viola de cocho e um show com músicas regionais, reunindo Henrique e Claudinho, Pescuma e o grupo Danç’Art com apresentação de danças típicas da cultura mato-grossense.




Fonte: Assessoria/Sejusp-MT

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