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Economia
Quarta - 11 de Agosto de 2004 às 11:26

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Técnicos do Banco da Amazônia, do Ministério da Integração Nacional, da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), do Governo do Estado, de entidades empresariais da agropecuária, da indústria e do comércio e órgãos de pesquisa, meio ambiente, assistência técnica e capacitação profissional de Mato Grosso vão se reunir nesta quinta e sexta-feira (12 e 13), no auditório da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso - das 09 às 18, para discutir as prioridades na aplicação dos recursos de fomento do Banco da Amazônia para 2005 no Estado.

Encontros como esse vêm sendo promovidos desde 1990 pelo Banco da Amazônia com seus parceiros estaduais, para discutir a aplicação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Este ano, entretanto, a programação envolve todas as outras fontes da carteira de fomento da instituição, como recursos próprios, oriundos do Orçamento Geral da União, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Por isso, pela primeira vez, o encontro de planejamento será realizado também em Cuiabá.

Reuniões semelhantes estão sendo realizadas em todos os estados da Amazônia em agosto. As sugestões recolhidas nos encontros estaduais promovidos pelo Banco da Amazônia serão sintetizadas pelo Ministério da Integração Nacional nos Planos de Aplicação de Recursos do Banco da Amazônia para 2005, que estarão concluídos até dezembro deste ano, para que, em janeiro do próximo ano, o banco possa dispor dos recursos para o crédito de fomento na região.

No encontro realizado em Belém (PA) nos dias 9 e 10, o presidente do Banco da Amazônia, Mâncio Lima Cordeiro, ressaltou que novas fontes de financiamento entraram no planejamento do banco para o próximo ano, para atender à demanda crescente por recursos de fomento na região. Mâncio Cordeiro também destacou que atualmente o banco não restringe sua atuação a de um mero balcão de recebimento de propostas de financiamento, mas dirige sua ação de modo a incentivar arranjos produtivos locais (APLs), que dinamizem cadeias produtivas potenciais na região.

O planejamento da oferta de crédito na região faz parte da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) aprovada pelo Governo Federal para a Amazônia, que tem no Banco da Amazônia os seus principais instrumentos para o objetivo principal do governo, que é reduzir as desigualdades regionais, a partir de iniciativas que respeitem a diversidade regional, ou seja, que aproveitem a vocação e a peculiaridade de cada microrregião.





Fonte: Só Notícia

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