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Agronegócios
Sábado - 07 de Agosto de 2004 às 13:42

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Três pesquisadores da Universidade Nihon, do Japão, e três das Universidades de São Paulo (USP) e Estadual de São Paulo (Unesp) estarão na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) na próxima segunda-feira, onde farão uma palestra sobre o projeto multi-institucional "Caracterização genética de amostras do vírus da raiva isoladas no Brasil". A palestra, com traduação, será às 7h30, no auditório da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (Famev). Eles ficarão em Mato Grosso até o dia 13, quando cumprirão agenda de estudos com a professora Darci Lara Perecin Nociti, da área de Medicina Veterinária da UFMT.

Doutoranda da Unesp Jaboticabal, Darvi Nociti está realizando pesquisa relacionada à caracterização genética de amostras de vírus da raiva isoladas na região Centro-Oeste, sob a orientação do professor Fumio Honma Ito, da USP e co-orientação da professora Adolorata Aparecida Carvalho, na Unesp Jaboticabal.

"Já enviamos mais de 150 amostras positivas ao Japão, onde a tecnificação é avançada e a raiva é erradicada, para que seja feita a análise", diz Nociti. Essas amostras foram colhidas nos três ecossistemas de Mato Grosso (Pantanal, Cerrado e Amazônia). O material é previamente analisado pelo Instituto de Defesa Animal (Indea) de Mato Grosso, sendo enviados os casos positivos para estudo.

"O objetivo é verificar se a vacina contempla as cepas isoladas desses animais positivos, ou seja, se é eficaz no combate à raiva", explica. A pesquisa vai entrar agora na fase experimental, cujo desafio é verificar se problemas de eficácia são relacionados á própria vacina ou à forma de aplicação.

No aspecto da caracterização genética, diz a pesquisadora, "a importância está na contribuição para que seja definido o período de incubação da doença, que é muito variável. Vai até seis anos". Membro do Comitê de Saúde de Saúde Pública do Conselho regional de Medicina Veterinária (CRMV-MT) sua preocupação se volta para o combate à doença. "Mato Grosso é uma região endêmica, com níveis altíssimos e o grande desafio é a prevenção da zoonose", frisa.




Fonte: UFMT

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