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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 25 de Junho de 2004 às 16:14

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A evolução de empregos em Mato Grosso foi duas vezes maior do que a verificada no país, conforme o Cadastro Geral de Desempregados (Caged) referente ao primeiro quadrimestre do ano. Enquanto os postos formais de trabalho aumentaram 2,30% no Brasil, em Mato Grosso atingiram 5,94%. O vigor do agronegócio é o principal motivador do desempenho do Estado, como já era de se esperar. Mas, os dados mostram ainda que outros setores da economia mato-grossense reagem, como é o caso do comércio e dos serviços.

Segundo dados da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), o setor registra este ano expansão de vendas 6% e, por isso, deve gerar mais empregos do que no ano passado. A entidade registrou em 2003 a abertura de 1,8 mil postos de trabalho, apesar da queda de vendas de 9%. Os dados do Caged que o saldo de empregos (admissão menos demissão) no primeiro quadrimestre de 2004 foi de 2,9 mil contratações no comércio, o que significa mil empregos a mais do que o saldo verificado no mesmo período de 2003. .

Depois da atividade agropecuária, a de extração mineral foi a que mais evoluiu em geração de emprego, com crescimento de 14%. Entretanto, os números absolutos são pequenos: o saldo de contratações foi de 169 entre janeiro e abril deste ano, ainda assim, maior do que os 125 do mesmo período de 2003. São indústrias de produção de calcário, brita, areia, entre outros insumos para a construção civil. .

Já as indústrias de transformação contrataram 15,5 mil pessoas no primeiro quadrimestre deste ano e demitiram 11,9 mil, resultando em desempenho positivo de 3,5 mil empregos. Mas, o número é menor do que o verificado no mesmo período de 2003. Na época, o saldo de geração foi de 4,8 mil postos de trabalho. O assessor econômico da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Carlos Vitor Timo, diz que algum efeito sazonal pode estar influenciando nos números, já que outros indicadores apontam aquecimento na indústria estadual. O subsecretário de Indústria José Epaminondas também estranhou os números do Caged. "Somente este ano, vistoriamos 22 empreendimentos dentro do Prodeic, entre novos e em ampliação. Em ambos os casos, há mais geração de trabalho", informa.





Fonte: Gazeta Digital

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