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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 18 de Junho de 2004 às 12:31

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São Paulo - O dólar comercial iniciou o dia em alta, cotado a R$ 3,1330 na ponta de venda dos negócios. Às 10h24, a moeda norte-americana é negociada a R$ 3,1390 e oscilou entre a máxima de R$ 3,1420 e a mínima de R$ 3,1330. Neste mesmo horário, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda de 1,15%. No mercado de juros futuros, os contratos com juros pós-fixados negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) pagam taxa de 16,970% ao ano, frente à taxa de 16,930% ao ano ontem.

O mercado financeiro encerrou os negócios ontem com atenção voltada para as duas votações no Senado: o salário mínimo e o texto básico do projeto que altera a Lei de Falências. A aprovação do mínimo de R$ 275 proposto pelo PFL acabou resultando numa das piores derrotas do governo até o momento. Já a aprovação da Lei de Falências é uma vitória importante para a economia, mas que será incapaz de amenizar os efeitos políticos negativos da primeira. De qualquer forma, apesar das reações negativas dos investidores no início da manhã de hoje, o mercado financeiro está confiante que, no limite, o presidente Lula usará o veto para garantir o mínimo de R$ 260. Alguns até afirmam que, se isso ocorrer, há a mensagem positiva de que Lula está extremamente comprometido com o ajuste fiscal.

Este assunto é determinante para o comportamento do mercado financeiro. Isso porque, um salário mínimo acima de R$ 260 compromete o equilíbrio das contas do governo, já que aumenta o déficit da Previdência. O País torna-se mais depende de recursos externos para fechar suas contas, o que deixa a economia do País mais vulnerável ao cenário externo.

Fatos do dia

No restante do noticiário pode-se ressaltar a taxa de inflação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que ficou em 0,80% na segunda quadrissemana de junho. As estimativas eram de resultado entre 0,65% e 0,90%.

Nos EUA, o Departamento do Comércio informou que o déficit subiu para US$ 144,9 bilhões no período de janeiro a março, do nível revisado de US$ 127 bilhões do quarto trimestre do ano. A previsão anterior para o quarto trimestre foi de US$ 127,5 bilhões. O déficit superou o rombo recorde anterior que era de US$ 138,2 bilhões no primeiro trimestre de 2003. O déficit ultrapassou o rombo previsto pelos analistas - US$ 141,5 bilhões.




Fonte: Estadão.com

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