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Politica Brasil
Quinta - 10 de Junho de 2004 às 18:19
Por: Edivaldo de Sá

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Fatos novos podem vir a acontecer nos próximos dias em Tangará da Serra, com a proximidade do prazo final para que os partidos escolham seus candidatos em convenções.

Nos bastidores já há quem trabalha com á possibilidade do PPS, partido do governador, apoiar um dos candidatos que faça parte da base de sustentação do governo estadual e que tenha mais chances de vencer o pleito deste ano. Essa possibilidade se deve ao fraco desempenho de Clovis Batista, candidato preferido do governador, em pelo menos três sondagens internas feitas junto ao eleitorado Tangaraense. Persistindo o fraco desempenho o PPS ofereceria á vice, numa possível coligação com outro partido, no caso o nome indicado seria o do suplente de deputado Wagner Ramos, que em troca teria o apoio para Deputado Estadual em 2006.

São dois os partidos com pré-candidatos definidos em Tangará da Serra que fazem parte da base de apoio ao Governo do Estado e o Governo Federal, que são o PL e PT. Com essa hipótese levantada restam algumas dúvidas, como por exemplo: Quem teria o apoio do partido do governo. Júlio César ou Zé Pequeno? Será que uma pesquisa apressaria esse acordo? .

Certos acordos em política ocorrem em segredo de estado e a reportagem tentou arrancar dos envolvidos a confirmação da possibilidade desta coligação acontecer, o que cairia como uma bomba na política local.

Fontes revelam que nos últimos dias o pré-candidato do PL, Júlio César Ladeia, participou de pelo menos três reuniões com gente graúda da política Mato-Grossense, em Cuiabá. Por telefone, ontem à tarde, Julio César Ladeia, disse – “Acho que tem gente com a imaginação muito fértil” acrescentando que - “A idéia é tentadora, muito interessante, mas não foi sobre isso que tratei na capital e também essa possibilidade é quase remota” finalizou Ladeia.

Também por telefone, o Presidente da Municipal do PT, José Rosa, que se encontrava em Cuiabá, participando de um evento do seu partido no Hotel Áurea, disse que não tem conhecimento dessa possibilidade, mas que o Partido dos Trabalhadores, aceitaria fazer uma composição com o PPS local. Ele disse também que só não formalizaria uma aliança com o PPB e o PFL, mas que com os demais partidos poderia haver um entendimento. “Nós somos parceiros do diálogo para construirmos um entendimento. De modo que há sim essa possibilidade” frisou Rosa.

Como já era de se esperar o suplente de Deputado Estadual Wagner Ramos, que estava ontem em Nortelândia, negou por telefone que possa ser vice de uma coligação. “Só serei candidato nas eleições de 2006” se limitou a dizer.

Na verdade somente uma pesquisa de opinião pública sobre as eleições Tangará da Serra, está a caminho de ser publicada. É importante dizer que pesquisa pode mostrar um momento, mas também a tendência do eleitor, servindo principalmente para nortear os partidos na escolha dos seus candidatos.

Num momento de acertos políticos, coligações e etc, a pesquisa servirá para mostrar, também, quem é quem na corrida eleitoral, ou seja, qual o real peso político que determinando nome detém junto ao eleitorado, os partidos ou pré-candidatos. É evidente que muita gente que pensa ser o “bicho” junto ao eleitorado poderá ser desmascarado, e será tratada de acordo com sua “in” significância.

Até o momento em Tangará da Serra a analise é que a briga estaria entre dois, no máximo três candidatos. Entretanto essas análises se confirmarão ou não com a divulgação do resultado de uma pesquisa séria, feita por um instituto com credibilidade.

Uma coisa é certa, os partidos que investem em seus pares, irão se orientar de uma forma mais racional. Como dizem popularmente, não vão gastar vela sem ver o milagre, enquanto isso algumas definições que pareciam certas estão sendo proteladas o que já era de se esperar.




Fonte: Redação RepórterNews

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