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Politica MT
Quarta - 24 de Outubro de 2012 às 10:31
Por: LAURA NABUCO

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A Câmara de Sorriso derrubou, por sete votos a dois, o veto do prefeito Chicão Bedin (PMDB) ao projeto que aumenta os salários do prefeito, do vice e dos vereadores. A medida vale a partir do próximo ano.

O subsídio que teve maior acréscimo foi o do vice-prefeito, que passará dos atuais R$ 5 mil mensais para R$ 12 mil. Segundo o vereador Luis Fábio Marchioro (PDT), os parlamentares entenderam que o valor estava defasado há muito tempo.

“Para um cargo de tanta importância, o valor era muito baixo. Agora o vice passa a receber 70% do que é pago ao prefeito”, explica. O salário do chefe do Executivo, por sua vez, passa de R$ 12 mil para R$ 19 mil.

Já aos parlamentares, o aumento foi de R$ 3 mil, passando de R$ 4,9 mil para R$ 7,9 mil. Marchioro sustenta que os valores atendem a legislação, que determina que o pagamento dos subsídios não pode ultrapassar 7% do duodécimo destinado à Câmara. “Todos os anos nós devolvemos dinheiro à prefeitura. Não vai haver nenhum prejuízo”.

Para o prefeito Chicão Bedin, no entanto, o reajuste é imoral. O peemedebista argumenta que nos últimos quatro anos os servidores municipais receberam aumento 35,9%, enquanto os valores pagos aos próximos prefeito, vice e vereadores serão acrescidos entre 58% a 112%.

“O maior aumento real já concedido aos servidores foi este de 35,9%. Acho que seria justo que o reajuste dos cargos eletivos também ocorresse nesta faixa percentual”, diz o prefeito.

Marchioro, por sua vez, argumenta que os aumentos sequer atingiram o teto permitido. O salário do prefeito, por exemplo, poderia chegar a quase R$ 30 mil, segundo ele. Já os vereadores poderiam receber até R$ 1 mil a mais do que receberão a partir do próximo ano.

O pedetista justifica ainda ser obrigação dos parlamentares apreciarem propostas que revisam os salários de quatro em quatro anos. “Não teve nada na surdina. Votamos numa sessão ordinária, aberta à população. Além disso, foi tudo feito antes da eleição. Eu, por exemplo, não serei beneficiado porque não fui reeleito”.

Além do aumento no subsídio dos vereadores, a Câmara de Sorriso vai ter que arcar com um parlamentar a mais na próxima legislatura. Vai contar com 11 cadeiras.




Fonte: DO DC

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