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Economia
Terça - 08 de Junho de 2004 às 08:25

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) relativa a semana terminada no dia 02 de junho subiu 0,23 ponto percentual para 0,91%, contra alta de 0,59% registrada na apuração anterior, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada ontem. É a maior taxa desde 7 de fevereiro deste ano, quando o índice apresentou variação de 0,92%.

Os grupos alimentação, vestuário, educação, leitura e recreação, despesas diversas e transporte apresentaram aceleração em suas taxas.Alimentação é o grupo que volta a se destacar com a maior aceleração, 0,84 pontos percentuais. Isto significa que sua contribuição para a formação da taxa nesta semana foi de 0,54 pontos percentuais. Os demais grupos que apresentaram aceleração tiveram alterações pouco significativas em relação à última apuração.

A influência conjunta destes quatro grupos sobre o índice geral foi de 0,12 pontos percentuais, ou aproximadamente 14% da taxa final. Os Alimentos foram responsáveis por 60% da inflação registrada nesta última semana. Dos 21 itens que compõem o grupo, 16 apresentaram aceleração em suas taxas. Hortaliças e legumes e frutas, representaram 20,6% das despesas com gêneros alimentícios. O destaque ficou por conta do tomate com variação de 31,18% e do mamão papaia que variou 31,56% no período.

Dos grupos que apresentaram desaceleração, o grupo habitação obteve variação de 0,50% frente a 0,52% registrada na apuração anterior. Este efeito se deve à tarifa elétrica residencial, cuja taxa caiu de 1,26% para 0,87%.O grupo saúde e cuidados pessoais acentuou a tendência de desaceleração verificada na última apuração. Sua taxa de variação apresentou queda de 0,18 pontos percentuais, a maior entre os grupos que formam o IPC-S.

As contribuições mais significativas para a baixa foram provenientes dos subgrupos serviços de saúde e produtos médico-odontológico, com desaceleração de 0,42 pontos percentuais e 0,62 pontos percentuais respectivamente.Este último subgrupo teve sua queda acentuada pela redução da taxa registrada para o item medicamentos que passou de 3,03% para 2,30%.




Fonte: Investnews

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