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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Segunda - 07 de Junho de 2004 às 11:34

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O ministro da Saúde, Humberto Costa, disse hoje que não desconfiou que seus assessores Luis Cláudio Gomes da Silva e Reginaldo Muniz, com quem trabalhou na Secretaria da Saúde em Pernambuco, estavam envolvidos em um esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 2 bilhões em verbas públicas. No entanto, disse que mandou investigar as denúncias.

"Quando recebi as denúncias, pedi investigações internas e informei à Polícia Federal. "Esse esquema acontece no Ministério há 10 anos ou mais e só agora, por inciativa nossa e do Ministério Público, essas denúncias passaram a ser investigadas", afirmou em entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil.

Sobre o envolvimento dos assessores, disse que "provas concretas existem contra um deles, o Cláudio". "O que posso dizer é que todas as denúncias que surgiram, mandamos apurar. O importante em um gestor que é sério é não encobrir ou proteger qualquer pessoa que seja. A pedido do presidente, vamos a fundo nessas investigações atinja quem atingir, doa a quem doer."

Costa disse que sua gestão na Secretaria de Saúde de Pernambuco foi aprovada pelo Tribunal de Contas e que não é contra nenhuma investigação. "Mas tenho absoluta confiança no trabalho que está sendo feito pelo Ministério Público e Polícia Federal", disse, evitando comentar uma possivel instalação de CPI sobre sua investigação na secretaria.

Costa disse que várias medidas estão sendo tomadas para que possíveis novos esquemas de corrupção no Ministério de Saúde sejam evitados a todo custo.

Hoje, ele e o presidente Lula lançam na Bahia a Farmácia Popular, que terá medicamentos para mais de 85% das doenças mais comuns do Brasil. Os remédios poderão ser comprados com preços entre 30% e 90% mais baratos que em farmácias comuns. Já existem farmácias populares em Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo.




Fonte: Terra

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