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Polícia Brasil
Terça - 01 de Junho de 2004 às 14:51
Por: José Ribamar Trindade

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O empresário Mauro Manhoso, e um sócio dele resolveram montar um negócio conhecido como “raspadinha”, um jogo de azar como todos os outros gerenciados pala Caixa Econômica Federal (CEF). Mauro levou o primeiro azar do jogo ao ser executado com nove tiros de pistola calibre nove milímetros (9mm).

O sócio dele, também marcado para morrer, desapareceu misteriosamente de Cuiabá desde a morte de Mauro no ano de 2000, em plena movimentada Rua Barão de Melçago, em Frente a Assembléia Legislativa.

Quem matou os dois? Hércules Araújo Agostinho”, o “Cabo Hércules”, o homem que pilotava a moto, e o ex-soldado da Polícia Militar, Célio Alves. Ao confessar o crime, Hércules também impôs mais um crime de mando ao empresário João Arcanjo Ribeiro, o “Comendador”, atualmente preso no Uruguaio.

Quem intermediou a pistolagem? O então poderoso sargento da PM, José Jesus de Freitas, o “Sargento Jesus, que na época era, segundo as investigações das Polícias Civil e Federal, era o homem de confiança do “Comendador”.

Ou seja, Jesus, o antes militar exemplar na prisão de bandidos e grandes quadrilhas, virou pistoleiro de aluguel e depois se transformou em contratante oficial, ou encarregado de contratar pistoleiros para grandes execuções.

Motivo? Os negócios de Mauro Manhoso, que ainda estavam no papel em um projeto, já estavam incomodando os negócios do então poderoso “Comendador” João Arcanjo. “Era para matar os dois. O sócio do Mauro soube da morte do outro e sumiu de Cuiabá”, afirmou o “Cabo Hércules” ao delegado João Bosco de Barros, na presença do promotor de Justiça Mauro Zaque, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na tarde ontem.




Fonte: Cuiabá

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