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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 28 de Maio de 2004 às 17:50

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Mais de três mil jovens e adultos devem ser alfabetizados a partir de setembro em Mato Grosso. A estimativa é do Serviço Social da Indústria (Sesi), que deu início a 3a etapa do projeto ‘SESI - Por um Brasil Alfabetizado’. O projeto já superou as expectativas do Departamento Regional do Sesi. “Aumentamos o número de vagas para esta etapa, já que a segunda atingiu o dobro de inscrições previstas”, afirma a técnica em Educação para Jovens e Adultos (EJA) do Sesi-MT, Cíntia da Silva. As aulas da 3a etapa terão início na primeira semana de setembro. Até 2006, a meta é alfabetizar 20 mil pessoas no Estado.

Desenvolvido por meio da parceria entre o Sesi Nacional e Ministério da Educação, o Projeto já atendeu a cerca de 4800 pessoas em Mato Grosso. “O diferencial é a metodologia Sesieduca, que trabalha a alfabetização de acordo com a realidade do aluno”, explica a técnica do EJA. A 3a etapa será realizada nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Livramento, Poconé, Sinop, Sorriso, Itiquira, Primavera, Campo Verde, Jaciara e Rondonópolis. O cadastro de alunos e alfabetizadores deve ser feito até o dia 12 de julho, nas Unidades do Sesi em cada município envolvido.

O curso é gratuito e os interessados devem ter idade superior a 15 anos. É necessária apresentação de documentos pessoais, como RG e certidão de nascimento ou carteira de trabalho para fazer o cadastro. Já os alfabetizadores que quiserem participar do Projeto, a exigência é estar cursando nível superior em licenciatura.

Para orientar os estudantes universitários e a comunidade, no dia 09 de junho, a partir das 15h, o Sesi promoverá uma mobilização no auditório da Fiemt, em Cuiabá. A reunião visa explicar o funcionamento e divulgar as ações do programa.

Bolsa aos alfabetizadores - Um dos destaques da 3a etapa do Projeto “Sesi por um Brasil Alfabetizado” é o trabalho realizado com os alfabetizadores. Os professores receberão kits de trabalho, bolsa estágio e remuneração por aluno em sala de aula, além de formação continuada, direcionada à alfabetização. “Eles são os agentes multiplicadores do programa. É uma ótima oportunidade de experiência e aprendizado, além de se tratar de um estágio remunerado”, afirma Cíntia. Cada alfabetizador é responsável por, no máximo, duas turmas de 25 alunos em média. “Visando garantir o cumprimento do calendário, os professores só podem ministrar aulas em seu próprio bairro”.

O Sesi busca novas parcerias e já enviou propostas a prefeituras, associações de bairros, instituições religiosas e Secretarias entre outras entidades. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, no país, há cerca de 17 milhões de pessoas que não sabem escrever o próprio nome. “Com apoio da sociedade e das entidades que desenvolvem a responsabilidade social podemos mudar esse quadro”, desafia a coordenadora Nacional do Projeto ‘Sesi Por um Brasil Alfabetizado’, Eliane Pinho Martins.




Fonte: Da Assessoria

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