Oposição tenta se unir em Tangará da Serra no clima de "vai ou racha"

Depois de várias tentativas, sem sucesso por parte de alguns partidos de oposição em liderarem o processo sucessório em Tangará da Serra, um passo muito importante foi dado no sentido de alinharem os partidos no propósito de ganhar as eleições e governarem o município nos próximos anos. A iniciativa liderada pelo PC do B e PT, não conseguiu ir adiante devido ao lançamento, prematuro, do candidato do PT, Zé Pequeno, o que gerou desconfiança e um racha logo nas primeiras reuniões.

Ficaram à mostra, com a rachadura, alguns problemas de convivência. O PSDB de Chiquinho e companhia, não coliga tendo o PT na cabeça de chapa, o mesmo acontecendo com o PSB de Ronaldo Cuiabano e PMDB de Thais Barbosa. Como os partidos são importantes, pela militância e pelo tempo de televisão, o mais aconselhável era encontrar uma alternativa que agradasse a “gregos e troianos”. O grande passo nesse sentido foi dado essa semana pelo Partido Liberal, PL, ao encaminhar aos chamados partidos de oposição, uma proposta de aliança entre todos.

Pela proposta do PL, de todos os partidos de oposição, seria escolhido um candidato apenas, através de pesquisa a ser realizada entre os dias 15 e 20 de junho. O primeiro colocado será o candidato a prefeito, o segundo, vice e os demais partidos farão parte da administração, numa eventual vitória em outubro.

Para o presidente do PL, Adauton Tuim, “essa é a maneira mais democrática de se chegar a um consenso, o povo aponta quem deve ir para a disputa, os partidos que tem compromisso com a mudança devem seguir”. Na carta de intenções do Partido Liberal, o prazo para a deliberação e decisão sobre o assunto é até dia 30 de maio. Segundo ainda o presidente do PL – “não há mais tempo a perder, se todos tem o mesmo objetivo, se o povo indica o nome, ou seja, o caminho a ser seguido pela oposição, tudo ficará ainda mais claro e fácil de ser trilhado”.