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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 28 de Maio de 2004 às 09:05

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu hoje, sexta-feira, o reforço da segurança nas fronteiras de seu país para conter o avanço do terrorismo internacional, o narcotráfico e o crime organizado.

"Para o Estado, a segurança de suas fronteiras é um objetivo prioritário para enfrentar o terrorismo, o narcotráfico e as redes internacionais do crime, os flagelos mais graves que ameaçam a segurança mundial", disse o dirigente russo.

Putin analisou o estado das fronteiras em reunião no Kremlin com o diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB), Nicolai Patrushev, e o chefe do Serviço de Fronteiras da Rússia junto ao FSB, general Vladimir Pronichev.

Pronichev informou Putin das medidas tomadas para reforçar as fronteiras no Cáucaso, "onde a situação política representa o maior perigo para a segurança do país", segundo a agência Iter-Tass.

O general também fez menção à faixa de 81,4 quilômetros da fronteira entre a Rússia e a Geórgia, que passa pelo território da rebelde Chechênia, e às fronteiras administrativas com Daguestão, Ossétia do Norte e o território de Stavropol. Ele lembrou que permanentemente mais de 11 mil guardas vigiam a segurança terrestre, marítima e aérea do país.

O general Alexnadr Manilov, diretor adjunto do Serviço de Fronteiras do FSB, declarou em entrevista ao jornal do exército "Estrela Vermelha" que a Rússia compartilha 61 mil quilômetros de fronteiras com 16 países.

"Os trechos mais estáveis são as fronteiras que compartilhamos com Noruega, Finlândia e Polônia, mas com outros vizinhos, do ponto de vista jurídico, temos 13.500 quilômetros de fronteira ainda sem demarcar", disse Manilov.

"A Rússia não tem reclamações territoriais com outros países por assuntos de fronteira", disse Manilov, acrescentando que o Japão exige de Moscou quatro ilhas; e a China, outras três.




Fonte: Agência EFE

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