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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Terça - 25 de Maio de 2004 às 15:40
Por: Ana Karla Costa

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São Paulo - O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, garantiu hoje que o programa Fome Zero, prioridade do governo Luiz Inácio Lula da Silva na área social, não acabou. "O Fome Zero nasceu ligado à idéia do Cartão Alimentação, que foi absorvido pelo Bolsa Família", explicou ele acrescentando que o Fome Zero não é uma política social específica. "Ele (Fome Zero) unifica as políticas sociais."

Patrus, que participou na manhã desta terça-feira, em São Paulo, da sexta edição do Fórum de Debates Projeto Brasil, disse ainda que o Brasil ainda não acertou o passo na área social. "Ainda não acertamos o passo", observou. O ministro comentou que em uma ponta o País está entre os cinco países com mais recursos naturais e potencialidades. "Em outra, aparece entre as cinco nações mais injustas do mundo", disse. "Temos uma dívida social brutal que desafia a todos", enfatizou ele.

O ministro reiterou que o governo Lula tem feito a sua parte. "Estou convencido com dados e números que o governo Lula realizou na área social o que nenhum outro governo fez."

Bolsa Família

Segundo Patrus, até o final do ano o programa Bolsa Família vai atingir 6,5 milhões de famílias. "Essa é a determinação do presidente Lula", disse. Atualmente, o programa atende, de acordo com o ministro, 4 milhões de famílias. Até julho, disse Patrus, serão beneficiadas com o projeto 4,5 milhões de família. O objetivo do governo federal, comentou o ministro, é atingir, até 2006, todas as famílias que se encontram abaixo da linha da pobreza. Atualmente, o número chega a 11,4 milhões de famílias, o que corresponde a 50 milhões de pessoas.

O ministro do Desenvolvimento Social afirmou ainda que está enviando cartas a governadores e prefeitos de cidades com mais de 100 mil habitantes propondo parcerias para a implantação de restaurantes populares. De acordo com ele, o governo disponibilizaria recursos para a montagem dos restaurantes, cabendo aos Estados e prefeituras o gerenciamento dos estabelecimentos. Segundo Patrus, até o momento, a União já tem disponível R$ 40 milhões para este projeto. "O presidente Lula e o ministro Paloccigarantiram que não irão faltar recursos para o projeto", finalizou.




Fonte: Estadão.com

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