Em ato de Mauro, Maggi nega pensar que pleito deste ano definirá 2014
Em seguida, Maggi negou que será um candidato ao Governo, alegando que já foi chefe do Executivo Estadual por 2 vezes e que espera sair da vida pública. Quanto ao grupo que se formou em torno da campanha de Mendes estar se articulando para o Governo, o republicano ressaltou que isso não o fideliza para apoiar candidato A ou B. “Eu não tenho compromisso com ninguém e não posso me comprometer a firmar apoio ao senador Pedro Taques (PDT), por exemplo, caso ele se eleja”.
Ele amenizou ainda que o fato de estar fazendo oposição ao concorrente de Mauro, Lúdio Cabral (PT), aliado do governador Silval Barbosa (PMDB), não o coloca numa “saia justa” com o peemedebista, que já foi seu vice-governador em 2006. De acordo com Maggi, após o pleito deste ano, tudo deve estar “zerado” para novas conversas em torno da próxima eleição. “É normal em política quem estar como adversário hoje, ser aliado amanhã. Eu espero estar no mesmo palanque que Silval e acho que incoerência é não conversar sobre política. Se isso é ser errado, eu vou permanecer errado”.
Ato
O governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, disse em sua segunda visita a Cuiabá, que a vitória de Mauro traz decência à administração para a Capital mato-grossense. “A vitória de Mauro é da decência. O bem tem que vencer o mal”. Eduardo também aproveitou para tecer uma série de críticas ao discurso de alinhamento proferido pelo candidato do PT, o qual ele avaliou como irracional. “Essa história é inadmissível, da época do ronca e defasada. Não podemos voltar à época em que se usavam políticas públicas para vencer eleição. ”.
Ao desaprovar o discurso dos adversários, o governador pernambucano ressaltou que a presidente Dilma Rousseff jamais irá discriminar candidato pelo partido político. Segundo ele, a líder petista “jamais misturou debate eleitoral com mandato. Toda a nossa bancada no Senado e os nossos representantes vão garantir recursos ao Mauro e a Dilma jamais vai tratar prefeitos de forma diferente, por sua posição partidária”.
Mauro, por sua vez, disse que nunca criticou o governador e, sim, o fato do Estado estar inadimplente com a saúde e fazer um repasse suplementar de R$ 70 milhões para a Assembleia Legislativa. “Nós passamos um total de R$ 30 milhões, é muito mais que isso. Isso não é ataque, é uma verdade. Se o candidato do PT pode mostrar obras da Copa, o adversário pode mostrar o caos na saúde”.
Estavam presentes no encontro, na tarde desta sexta (19), no Clube Monte Líbano, os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), o deputado federal Valtenir Pereira (PSB), bem como os deputados estaduais João Malheiros (PR), vice de Mauro, e Emanuel Pinheiro (PR), coordenador da campanha. A deputada Luciane Bezerra (PSB) também participou.
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