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Politica Brasil
Quarta - 12 de Maio de 2004 às 14:34
Por: Sérgio Fernandes

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O Sindicato dos Servidores Públicos da Prefeitura Municipal de Cuiabá (Sispumc) está realizando, agora pela manhã, uma assembléia no Plenarinho da Assembléia Legislativa. Participam da reunião, principalmente, fiscais da Prefeitura. A queixa é de que a atual administração discrimina as categorias profissionais na hora de pagar os salários em atraso.

Os servidores que ganham menos de mil reais ainda não receberam o salário referente ao mês de março, a exceção dos fiscais de tributos e servidores da Educação, que podem receber, ainda hoje, os salários do mês de abril. Existe a possibilidade de que a reunião termine com um indicativo de greve.

De acordo com o diretor Administrativo do Sispumc, Jaime Metelo, em oito anos de administração a gestão Roberto França jamais chegou a pagar salários em dia. “Normalmente quanto está para vencer uma terceira folha, ele paga um salário”, criticou. Segundo o dirigente, embora a Prefeitura não tenha oficializado a proposta, existiria a intenção de parcelar o salário de março, em cinco vezes, a partir do mês de agosto, o que a categoria considera inaceitável.

Para a deputada Verinha Araújo, do PT, que participou da assembléia, o que está acontecendo na Prefeitura é um retrato claro da falta de planejamento. “Os servidores de Cuiabá estão com os salários congelados, nunca receberam em dia e muitos dos pagamentos foram feitos em CDC, o que deixou a vida financeira destas pessoas num verdadeiro caos”, disse. De acordo com ela, se nada for feito, a gestão Roberto França irá terminar com um panorama muito ruim para os servidores.

Jaime Metelo critica ainda a Prefeitura por não ter conseguido regularizar a situação mesmo com o crescimento de receita. A folha líquida do município, segundo ele, seria de aproximadamente 10,8 milhõ9es de reais, para uma receita aproximada de 33 milhões. Outra queixa é a do inchamento da folha. “O Meirelles deixou a Prefeitura com cerca de dois mil prestadores de serviço e, na gestão França, temos informações de que este número é de mais ou menos 5.500”, reclamou.




Fonte: Assessoria/AL

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