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Sexta - 19 de Outubro de 2012 às 13:49
Por: Jonas da Silva

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O plano de saúde do servidor público estadual (MT Saúde) obrigou o governo a colocar recursos anuais de R$ 118 milhões ultimamente e não R$ 72 milhões previstos na assistência ao funcionalismo. Ou seja, impacto a mais de cerca de 64%. Houve dívidas que precisaram ser pagas pelo plano, confessa o governador, sem detalhar quais seriam. A diferença a mais para a dívida, revela, é que tornou o plano sem dinheiro para quitar serviços com hospitais e outras unidades de saúde.

As informações do governador foram repassadas em entrevista nesta terça-feira na Rádio Mix FM. O tema virou crítica dos adversários políticos do governador na campanha desde o primeiro turno e na disputa deste segundo turno entre Mauro Mendes (PSB) e Lúdio Cabral (PT), apoiado por Silval.

"O MT saúde, o que acontece é que teria R$ 3,5 milhões e meio de receita própria e complementação do governo de R$ 6 milhões. Ou seja R$ 9,5 milhões por mês. Mas não teve. O Estado, que tinha previsão no orçamento de contribuir com R$ 72 milhões ao ano, passou a colocar no MT Saúde R$ 118 milhões", explicou Silval.

Ele ainda rebateu a acusação de que passa recursos de excesso de arrecadação para a Assembleia Legislativa e outros Poderes em detrimento da saúde. "Dizem que o governo do Estado deve R$ 70 milhões do MT Saúde. É mentira, é politica". A acusação de privilégio ao legislativo foi feito pelo senador Pedro Taques (PDT), no domingo, no programa eleitoral de Mauro.

Nesta semana, o governador havia admitido em entrevista à Rádio MG FM que o aumentou da folha com novos concursados de 2010 e pagamento de precatórios de R$ 250 milhões pressionou as contas do governo.

Nesta semana, após reunião do governador com a direção do sindicato dos estabelecimentos de saúde (Sindessmat), o governador informou que um acordo fará com que os servidores sejam atendidos pelos planos Unimed, Amil e Sul América.

Dívida polêmica

A dívida do MT Saúde com hospitais que prestaram serviço para o plano é uma polêmica cujo valor é contestado pela direção dos hospitais. O governo afirma dever "cerca de R$ 16 milhões", como confirmou Silval em entrevista à rádio nesta terça-feira, que serão pagos em duas parcelas em novembro e dezembro. Os hospitais falam em R$ 20 milhões, segundo relato de segunda-feira de dirigentes de hospitais e o governador.

No final de setembro, o valor cobrado era de R$ 40 milhões na avaliação de hospitais e mais parcelamentos de uma dívida acumulada de R$ 39 milhões negociada em abril.

Depois de falar que teve dificuldade de receita no governo com sangria de R$ 250 milhões para pagar precatório, o governador Silval Barbosa (PMDB) relatou nesta terça-feira que o plano do servidor.

Recentemente o sindicato dos hospitais descredenciaram o atendimento aos usuários e beneficiários do plano estatal, com cerca de 14 mil servidores e outros 35 mil dependentes.
 






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