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Cidades/Geral
Quarta - 05 de Maio de 2004 às 16:44
Por: Justina Fiori

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O presidente da Câmara de Vereadores, Lourisvaldo Manoel de Oliveira – Fulô – PMDB, denunciou ontem a ação de grupos empresariais ligados à produção de soja no Sul do Estado na compra do antigo aeroporto José Salmen Hanze. Segundo ele, esse grupo estaria por trás da Associação de Aeroportuários, que deu o lance de R$ 3,3 milhões no leilão realizado pela prefeitura em 31 de março, mas acabou não concretizando a compra.

“Não podemos condenar o Denizar Novaes, presidente da associação, por tudo isso”, avalia Fulô. Segundo ele, empresas como a Sementes Bom Futuro e o Grupo Mônica estariam por trás da compra do aeroporto, mas recuaram após o leilão deixando o presidente da Associação de Aeroportuários em má situação.

Denizar Novaes acabou dando um cheque sem fundos de R$ 100 milhões como primeiro sinal do leilão. Com isso, o leilão acabou cancelado pela prefeitura por segunda vez.



A população precisa saber quais eram os interesses que estavam por trás desse leilão”, disse Fulô, ao acusar a imprensa de não investigar o assunto.

Os 22 hectares do aeroporto estão sendo leiloados pela prefeitura desde o início do ano. Num primeiro momento, a área foi adquirida pelo ex-prefeito de Rondonópolis, Zanete Cardinal. A repercussão negativa da venda levou o prefeito Percival Muniz a cancelar o primeiro leilão e realizar um segundo, em 31 de março, quando a Associação de Aeroportuários deu o lance maior.

Esclarecimento

A assessoria do Grupo Mônica informou agora a pouco que não é verídica a informação dada pelo presidente da Câmara e esclareceu que, quem manteve interesse na negociação do aeroporto é o empresário rural Eloi Marchett, que não pertence ao grupo.




Fonte: De Rondonópolis

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