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Internacional
Terça - 04 de Maio de 2004 às 03:14

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos revelou hoje, segunda-feira, que inspetores federais não submeteram a exame os restos de uma vaca que foi sacrificada depois da suspeita de que tinha a "doença da vaca louca".

O anúncio foi divulgado no momento em que o presidente George W. Bush manifestou seu propósito de tramitar uma reabertura dos mercados mundiais para a carne bovina americana.

"As normas de procedimento estabelecem que os animais condenados por causa de um transtorno do sistema nervoso central devem ser guardados" até que as autoridades oficiais recolham seu tecido cerebral para examiná-lo", afirmou o Departamento de Agricultura.

"No entanto, neste caso isso não ocorreu" e as razões estão sendo investigadas.

A vaca foi sacrificada em San Angelo, no Texas, no último dia 27 de abril, depois que um veterinário federal notou que o animal caminhava e caía.

De acordo com fontes do Departamento de Agricultura, a perda de equilíbrio e a queda podem ter outras razões diferentes da doença, cujo nome científico é encefalopatia espongiforme bovina, um transtorno crônico e degenerativo que atinge principalmente o sistema nervoso central.

Há quatro meses, o estado do Texas descobriu o primeiro caso da doença da vaca louca em um animal proveniente do Canadá e que foi sacrificado em Washington.

O incidente provocou uma paralisação das exportações da carne bovina por um valor de 4 bilhões de dólares.

O México, um dos clientes mais importantes dos EUA, cancelou algumas das restrições.

Mas o Japão, maior comprador de carne americana, negou-se a cancelar as restrições e exige que todos os animais sejam submetidos a exame. EFE




Fonte: Agência EFE

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