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Politica Brasil
Terça - 27 de Abril de 2004 às 07:47

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Tangará da Serra tem rendido notícias nos últimos dias, especialmente pelo desfecho da novela política que não cansa de render novos capítulos. E hoje à tarde, através de uma petição da Procuradoria Geral de Justiça do Estado, Jaime Muraro teve um pedido de prisão preventiva contra a sua pessoa. Além dele, outras cinco pessoas figuram no mesmo pedido: Névio Bortoluzzi, Alvari Teixeira, Letícia Graziela Teixeira, Paulo Romanhunk e Helston Romanhunk. O pedido refere-se ao processo crime de nº 41902/2003 e tem como relator o Desembargador Paulo da Cunha.

Na mesma ação, no último dia 23, seis desembargadores acataram, por unanimidade, a denúncia do Ministério Público do Estado, representado pela promotora de Justiça Ana Luiza Ávila Peterlini. Nela, acompanhando o relator, votaram favoravelmente ao pedido do PM os desembargadores Shelma Lombardi de Kato, Paulo Inacio Dias Lessa, José Silvério Gomes, Rondon Bassil Dower Filho e Cirio Miotto.

Pela decisão dos desembargadores, os acusados estão impedidos de exercer suas funções públicas no decurso do processo. Já no caso do prefeito Jaime Luiz Muraro, que se mantém afastado por decisão anterior, pesam agora sobre ele, dois afastamentos. Caso pretenda retornar ao cargo de prefeito, terá que vencer duas decisões da Justiça. Quanto aos demais citados na decisão do Tribunal de Justiça, caso estejam exercendo funções públicas, deverão ser afastados imediatamente. “O entendimento da Justiça, consubstanciado pelo pedido da Procuradoria Geral de Justiça, é que o processo contra os acusados deve tramitar sem prejuízos ao interesse público. Por isso o afastamento das funções públicas faz-se necessário, bem como o pedido de prisão agora requerido junto ao Tribunal de Justiça, onde há inúmeras ações tramitando contra o prefeito afastado Jaime Muraro e outras pessoas.

Recentemente, através de uma liminar obtida pelo Ministério Público, Jaime Muraro foi afastado do cargo. Além do afastamento, pela decisão da juíza da 4ª Vara Cível da Comarca do município, Milene Aparecida Pereira Beltramini Pullig, alguns bens de Muraro foram indisponibilizados para garantir eventual execução de sentença futura.




Fonte: Diário da Serra Online

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