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Politica Brasil
Domingo - 18 de Abril de 2004 às 08:59
Por: Téo Menezes

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Mesmo sendo o partido que mais cresce em Mato Grosso, o PPS não conta com nenhum ajuda financeira da direção nacional pepessista. Em 2002, a sigla recebeu apenas R$ 210 reais do fundo partidário. Desde o ano passado, segundo o secretário-geral da legenda no Estado, Elismar Bezerra, os correligionários abriram mão dessa fonte de recursos.

"Todos os diretórios regionais do PPS decidiram deixar esse dinheiro com o nacional, portanto, trabalhamos só com os recursos próprios, ou seja, com a contribuição dos filiados, das pessoas que ocupam cargos na administração estadual e também nos municípios", explica Elismar.

De acordo com seus cálculos, os aproximadamente 30 mil pepessistas mato-grossenses contribuem com aproximadamente R$ 15 mil por mês. O partido além do governador Blairo Maggi (PPS), conta com cerca de 34 prefeitos no Estado.

Enquanto o PPS recebeu apenas R$ 210 reais do fundo partidário em 2002, o PSDB do então governador Dante de Oliveira ficou com quase R$ 299 mil - ver tabela abaixo. O PMDB, de acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral, aparece em seguida, com R$ 238,6 mil.

Elismar alega que os correligionários mato-grossenses só pretendem voltar a discutir o assunto em 2006, ano de eleições gerais.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o fundo é definido de acordo com a representatividade de cada agremiação no Congresso. "O Fundo é uma parcela do Orçamento da União que é destinado aos partidos. Além das multas eleitorais, ele é formado também pelos doações e é distribuído de acordo com a participação de cada legenda no Congresso", explica Marli Osorki, chefe da seção de contas eleitorais e partidárias do TRE.




Fonte: A Gazeta

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