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Polícia Brasil
Quarta - 14 de Abril de 2004 às 08:55

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Segundo informações obtidas junto ao advogado de defesa do ex-vereador Luiz Antônio de Oliveira, mais conhecido como “Peba”, a primeira oitiva de depoimentos está prevista para acontecer no dia 18 de maio, a partir das 13:10 minutos, na 15º Vara Criminal, em Cuiabá. “Peba” figura como acusado de ser o mandante do assassinato do vereador Daniel Lopes da Silva “Daniel do Indea”, ocorrido em 04 de julho de 2001, próximo à sua residência, em Tangará da Serra.

O acusado será interrogado pela juíza da 15ª Vara Criminal, através de Carta Precatória, na capital do Estado, por determinação da própria juíza responsável pela instrução processual, que conforme explicou o advogado de Defesa de “Peba”, Valter Locatelli, optou por ouvir o acusado em Cuiabá tanto para manter a segurança do mesmo quanto para evitar despesas com escoltas, entre outras dificuldades. “No decorrer do interrogatório é concedido ao acusado o direito de permanecer calado, tendo o respaldo da Defensoria, bem como da Acusação, que não pode se manifestar contrária”, destacou, salientando que após a audiência, a Defensoria possui três dias para se manifestar, arrolar testemunhas e requerer diligências.

Por enquanto, “Peba” continua detido no presídio “Pascoal Ramos”, na capital, juntamente com Ediley Aparecido da Silva que, atualmente, encontra-se preso no presídio do Carumbé e Oclair José Francisco “Dunguinha” preso em Campo Novo do Parecis, ambos acusados de serem os autores do crime.

Ainda, conforme informações de fonte segura, o acusado “Dunguinha”, apesar de permanecer preso na Cadeia de Campo Novo, por diversas vezes foi coagido por pessoas ligadas aos demais acusados, em virtude dos seus depoimentos prestados à Justiça, nos quais ele acusa, de forma veemente, Ediley e “Peba” como cooparticipantes do assassinato. De acordo com tais informações, não somente “Dunguinha” como também seus familiares já foram vítimas de insinuações que podem se caracterizar em ameaça.

Crime - Segundo as investigações, o crime teria sido encomendado por Luiz Antônio de Oliveira, que era primeiro suplente, para que o mesmo pudesse ocupar a vaga do vereador. Além desta acusação, “Peba” também figura como envolvido na compra de votos no processo de privatização do sistema de saneamento de água, do município.




Fonte: Diario da Serra

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