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Terça - 16 de Outubro de 2012 às 16:03
Por: ITIMARA FIGUEIREDO

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O alto índice de assaltos registrados no bairro Santa Rosa, região nobre de Cuiabá, levou os moradores a pedir ajuda à Assembleia Legislativa. Eles querem o intermédio do presidente da AL/MT, deputado José Riva (PSD), junto ao Governo do Estado, para viabilizar, em caráter de urgência, o policiamento ostensivo na área.

O pedido foi formalizado durante reunião nesta terça-feira (16), na presidência da Casa de Leis, que contou com as presenças de moradores, do deputado federal Eliene Lima (PSD), do comandante do 10º Batalhão – Ten. Cel. PM Alexandre Correia Mendes e do secretário adjunto de Segurança Pública, Alexandre Bustamante dos Santos.

A Secretaria de Segurança Pública se comprometeu a manter uma viatura permanente no bairro. Para isso, de acordo com o secretário adjunto, será feito um levantamento sobre o remanejamento de oito policiais para fazer a ronda ostensiva.

O presidente Riva sugeriu, ainda, a implantação de uma base comunitária no Santa Rosa, com a ajuda financeira dos moradores. Destacou a importância de se organizarem por meio de uma associação e lembrou as dificuldades do Governo do Estado em manter a qualidade dos serviços públicos. “É uma questão muito séria. O problema de segurança pública é tão grave quanto o da saúde”, disse Riva, que em anos anteriores cobrou do prefeito mais atenção ao bairro, inclusive, limpeza das calçadas e de terrenos baldios.

De acordo com o morador, coronel da Reserva Remunerada da PM, Adaildon Costa, já está agendada uma nova reunião na próxima terça-feira (23), às 19 horas, no bairro, para tratar sobre a criação da associação de moradores. Hoje, Costa foi aclamado presidente interino da associação até que seja oficializada a fundação. “Se não tivermos essa sustentação política, não obteremos êxito”, afirmou. O Santa Rosa fica próximo aos bairros Santa Rosa II, Jardim Santa Izabel, Jardim Araça, Flamboyant, Jardim Santa Amália, Despraiado, Ribeirão do Lipa.

INSEGURANÇA - Na oportunidade, os moradores relataram a intranquilidade que se instalou no bairro. Muitos já foram assaltados por mais de uma vez. Somente na casa, que era a residência oficial do governador, foram quatro assaltos em 10 anos. Citaram também o momento de horror ocorrido na residência do médico Olete Ventura. Lá, os assaltantes renderam cinco pessoas, depois esfaquearam um funcionário e agrediram o proprietário.

“Queremos a união dos moradores para resolver o problema do bairro. Há muitas famílias sofrendo com a instabilidade do local”, disse o diácono Max Adriano, da Associação Internacional de Direito Pontifício, Arautos do Evangelho. A casa dos diáconos também já sofreu tentativa de assalto.

CORPORAÇÃO – De acordo com o comandante PM, Mendes, a corporação tem dificuldade em atender a demanda. Já que todos os meses há redução no efetivo do Batalhão. A tropa é antiga e pelo menos 400 policiais são aposentados por ano. Mesmo assim, a polícia comunitária tem dado resultados positivos, segundo o secretário adjunto Alexandre Bustamante. Ele explicou que manter os terrenos limpos, ruas iluminadas e o trabalho conjunto do Conselho Comunitário de Segurança são fatores fundamentais para melhorar a comunidade.






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