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Esportes
Sábado - 10 de Abril de 2004 às 19:05
Por: Marcelo Rozemberg

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São Paulo - A vinda do atacante Jardel para o Palmeiras está ameaçada. Neste sábado, o advogado Luiz Augusto, que representa o jogador no Brasil, admitiu que Jardel cansou de esperar por uma proposta oficial do clube.

Verbalmente, houve um acerto com o presidente Mustafá Contursi, que aceitaria pagar até R$ 80 mil por mês para contar com o jogador no Campeonato Brasileiro. Mas, segundo o advogado, até o momento nenhum integrante da comissão técnica procurou o atacante, que ainda tem um mês de contrato com o Ancona, lanterna do Campeonato Italiano.

“Eu passei o número do meu telefone para o Fred (Fred Smânia, auxiliar-técnico) e para o Jair (treinador Jair Picerni) há dez dias. Mas, pelo jeito, eles não estão muito interessados em ficar com o jogador. Não me deram retorno. Diante desse impasse, considero as negociações encerradas. Neste domingo, o Jardel vai deixar Fortaleza, onde está para visitar a mãe doente, e retornar à Itália”, informou Luiz Augusto.

Bastante irritado, o advogado mostrou-se desiludido com o fracasso do leilão que promoveu para que o jogador pudesse retornar ao Brasil. “Cansamos de ficar aguardando respostas. O Jardel, que recebe o equivalente a quase R$ 400 mil por mês, permaneceu quase duas semanas aqui e não conseguimos fechar nenhum negócio. Quase foi para o Corinthians, mas o Rivellino (então diretor-técnico), que havia deixado tudo encaminhado com a gente, não teve forças para impor sua vontade e acabou pedindo demissão. Depois, a expectativa frustrada de um contato do Palmeiras.”

Fred Smânia confirmou apenas a realização de uma reunião segunda-feira para a definição de possíveis reforços para o Campeonato Brasileiro. “Não liguei para o Luiz porque não conversamos com o Mustafá sobre reforços. Tudo vai começar a ser tratado a partir desta semana.”

Na opinião de Jair Picerni, o atacante é ‘um bom nome’ pelo seu histórico no futebol. Mas contratá-lo sem o conhecimento de suas reais condições físicas seria uma temeridade. “Precisaria primeiro falar com o jogador, saber como está. Quero contar com atletas que cheguem para resolver.”




Fonte: Estadão.com

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