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Cidades/Geral
Segunda - 05 de Abril de 2004 às 12:57
Por: Maria Helena Benedeti Barbuio

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Insatisfação e descontentamento. Estes são os sentimentos dos servidores públicos de Sorriso. O aumento salarial de 15% oferecido pelo governo municipal ficou bem abaixo do pedido pela categoria que era, no mínimo, de 30%. “O prefeito José Domingos não cumpriu com o que prometeu. Não teve vontade política”, disse, indignado, Irto Arenhardt, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorriso (SINSENM).

De acordo com Irto, cálculos feitos pelo sindicato com ajuda de um economista, baseado em cima de índices do governo federal, mostram que hoje as perdas salariais dos servidores estão acumuladas em 70%. “Ele tinha um acordo verbal com a comissão de servidores que este ano nos daria um aumento a contento o que não aconteceu. Isso foi um desrespeito com o servidor”, ressaltou, ao se referir na confiança depositida no prefeito pelos servidores de que até o final do mandato daria um aumento que atendesse as necessidades dos funcionários. Conforme o sindicalista, em 2002 o aumento foi de 10% e no ano passado de 8%. “Mesmo com estes dois aumentos que tivemos as perdas ainda estão acumuladas em 70%”, assegurou.

Conforme a lei eleitoral 9.504, por ser um ano político, hoje é o último dia para que as prefeituras fechem acordos de reajustes salariais com os servidores. Irto Arenhardt falou que “não há mais o que fazer, pois o projeto de aumento de 15% já foi aprovado pela câmara”. Mas garantiu que a luta para adequação dos salários dos servidores irá continuar com a entrada da próxima administração. “Temos que aceitar esse aumento se não a situação fica ainda pior. Mas não vamos desistir a luta vai continuar”, finalizou.

Outro lado:

De acordo com a assessoria de imprensa do prefeito José Domingos “o aumento de 15% foi o máximo possível”. A assessoria lembrou que a queda na arrecadação do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias) pesaram nos caixas da prefeitura, por isso o aumento não pode ser maior e acrescentou que as negociações começaram com índices de 9,5%, subindo para 13% fechando no limite de 15%.

O projeto foi aprovado na quarta-feira da semana passada pela Câmara, em sessão extraordinária.




Fonte: Só Noticias

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