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Paulista elimina Palmeiras e pega São Caetano
O Paulista desbancou o favoritismo do Palmeiras e se classificou para a final do Campeonato Paulista contra o São Caetano. Mesmo jogando em Araras (o estádio Jaime Cintra, em Jundiaí, está interditado), o time interiorano venceu nos pênaltis por 4 a 3, depois de empate no tempo normal por 3 a 3.
Canindé e Lucas erraram para o time de Jundiaí, mas Asprilla fez o gol decisivo. O goleiro Márcio pegou duas cobranças.
Essa será a segunda vez dentro da história do Campeonato Paulista que uma final não terá nenhum representante da capital.
A outra vez em que isso aconteceu o campeão foi o Bragantino numa decisão contra o Novorizontino. A partida aconteceu em 1990 e teve um confronto interessante: Vanderlei Luxemburgo dirigia os campeões; Nelsinho Baptista foi o técnico vice-campeão.
Numa semana marcada por noitadas de Vágner e discussões de Jair Picerni com repórteres, o Palmeiras parece ter sofrido os efeitos psicológicos do clima tenso que tomou conta do Parque Antarctica.
No jogo deste domingo, o Paulista surpreendeu o Palmeiras no início do primeiro tempo. Atacando o tempo todo, não deixou o time da capital paulista respirar.
Apavorado com o ritmo empreendido pelo time de Jundiaí, a equipe do Parque Antarctica ainda teve contra si um fato pouco comum: uma falha do goleiro Marcos propiciou a abertura do placar.
Aos 7min, Galego cobrou uma falta da intermediária, a bola passou pela barreira e o goleiro acabou sendo traído pelo toque da bola no gramado molhado. Na falha de Marcos, o time alviverde sentiu o baque da vantagem do Paulista.
Percebendo que o adversário estava atônito em campo, o time tricolor passou a apertar ainda mais. E o segundo gol não demorou a sair. Aos 15min, João Paulo recebeu sozinho um cruzamento e cabeceou, com firmeza, no contrapé de Marcos, sem apelação.
O Paulista não ficou satisfeito e continuou pressionando. Aos 21min, Canindé chutou da entrada da área e Marcos fez linda defesa espalmando a bola para escanteio.
Vendo que sua equipe estava completamente perdida em campo, o técnico Jair Picerni resolveu mexer. Sacou o meia Diego Souza e colocou o volante Élson para melhorar a marcação.
O resultado foi quase imediato. Anulando Canindé, o melhor homem de armação do Paulista, o Palmeiras se soltou mais dentro de campo. Aos 25min, Muñoz escorou cruzamento e cabeceou contra o chão. Mas Márcio saltou e fez uma defesa maravilhosa.
A modificação feita por Picerni parece transformou completamente a partida. O Paulista recuou e aceitou o domínio palmeirense. E aos 40min, Vágner fez um golaço e recolocou o time paulistano dentro do jogo.
Baiano enfiou o pé por baixa da bola e levantou para a área: o atacante, de virada, acertou um chute sensacional, sem a bola tocar no solo, e venceu Márcio.
Segundo tempo
O Palmeiras começou um pouco melhor. Adiantou um pouco mais a marcação dos seus homens de meio-campo para dificultar o toque de bola do Paulista. Conseguiu.
Aos 2min, Pedrinho recebeu uma bola de Lúcio na área e caiu na dividida com o zagueiro Lucas. Mas o juiz Cléber Wellington Abade considerou o lance como normal.
Quatro minutos depois, Baiano sofreu falta perto da lateral da área. Pedrinho fez o cruzamento e obrigou Márcio a tirar da área com um soco.
Com nove minutos do segundo tempo, o técnico Zetti tornou seu time ainda mais defensivo. Tirou o meia Aílton, um importante homem de criação do meio-campo, para a entrada do volante Amaral.
E quando o Palmeiras parecia ter o controle do jogo, o volante Correa foi expulso. Ele já tinha um amarelo, parou a jogada, numa arrancada de Canindé, e foi desclassificado pela arbitragem.
Mesmo assim, aos 24min, o meia Pedrinho, da entrada da área, deu um belo chute e obrigou Márcio a fazer boa defesa. No rebote, o zagueiro Galego despachou da área.
Mesmo com dez em campo, o técnico Jair Picerni resolveu adotar uma tática ousada, mas suicida: aos 26min, tirou o lateral Baiano e colocou o atacante Rafael Marques.
Não deu outra: com o campo de defesa escancarado, o Palmeiras foi alvo dos contra-ataques.
E aos 33min, o Paulista quase matou o jogo: Canindé partiu em direção ao gol, em velocidade, e chutou forte. A bola bateu em Lúcio, mas sobrou para Davi, que havia entrado um minuto antes. Ele chutou forte, sem nenhuma chance para Marcos. Mesmo assim, o time do Parque Antarctica mostrou muita raça. Muñoz sofreu pênalti ao driblar o goleiro Márcio. Aos 40min, com muita categoria, Élson diminuiu a vantagem da equipe tricolor de Jundiaí.
Aos 46min, depois de uma confusão generalizada, Magrão e Davi foram expulsos. O Palmeiras ficou com nove em campo, o Paulista com dez.
Mas o que parecia impossível, aconteceu: o zagueiro Asprilla fez falta em Rafael Marques aos 48min. Um minuto mais tarde, Pedrinho bateu, com perfeição, e colocou no ângulo de Márcio. Um golaço, que levou a decisão para os pênaltis.
Os pênaltis
Nas cobranças dos penais, Pedrinho, Muñoz e Vágner fizeram para o Palmeiras.
Márcio defendeu as cobranças de Elson e Lúcio, seguidamente, e Nem chutou para fora.
Pelo Paulista, Danilo, Amaral, Galego e Asprila marcaram, enquanto que Canindé acertou o travessão e Marcos defendeu a cobrança de Lucas.
Canindé e Lucas erraram para o time de Jundiaí, mas Asprilla fez o gol decisivo. O goleiro Márcio pegou duas cobranças.
Essa será a segunda vez dentro da história do Campeonato Paulista que uma final não terá nenhum representante da capital.
A outra vez em que isso aconteceu o campeão foi o Bragantino numa decisão contra o Novorizontino. A partida aconteceu em 1990 e teve um confronto interessante: Vanderlei Luxemburgo dirigia os campeões; Nelsinho Baptista foi o técnico vice-campeão.
Numa semana marcada por noitadas de Vágner e discussões de Jair Picerni com repórteres, o Palmeiras parece ter sofrido os efeitos psicológicos do clima tenso que tomou conta do Parque Antarctica.
No jogo deste domingo, o Paulista surpreendeu o Palmeiras no início do primeiro tempo. Atacando o tempo todo, não deixou o time da capital paulista respirar.
Apavorado com o ritmo empreendido pelo time de Jundiaí, a equipe do Parque Antarctica ainda teve contra si um fato pouco comum: uma falha do goleiro Marcos propiciou a abertura do placar.
Aos 7min, Galego cobrou uma falta da intermediária, a bola passou pela barreira e o goleiro acabou sendo traído pelo toque da bola no gramado molhado. Na falha de Marcos, o time alviverde sentiu o baque da vantagem do Paulista.
Percebendo que o adversário estava atônito em campo, o time tricolor passou a apertar ainda mais. E o segundo gol não demorou a sair. Aos 15min, João Paulo recebeu sozinho um cruzamento e cabeceou, com firmeza, no contrapé de Marcos, sem apelação.
O Paulista não ficou satisfeito e continuou pressionando. Aos 21min, Canindé chutou da entrada da área e Marcos fez linda defesa espalmando a bola para escanteio.
Vendo que sua equipe estava completamente perdida em campo, o técnico Jair Picerni resolveu mexer. Sacou o meia Diego Souza e colocou o volante Élson para melhorar a marcação.
O resultado foi quase imediato. Anulando Canindé, o melhor homem de armação do Paulista, o Palmeiras se soltou mais dentro de campo. Aos 25min, Muñoz escorou cruzamento e cabeceou contra o chão. Mas Márcio saltou e fez uma defesa maravilhosa.
A modificação feita por Picerni parece transformou completamente a partida. O Paulista recuou e aceitou o domínio palmeirense. E aos 40min, Vágner fez um golaço e recolocou o time paulistano dentro do jogo.
Baiano enfiou o pé por baixa da bola e levantou para a área: o atacante, de virada, acertou um chute sensacional, sem a bola tocar no solo, e venceu Márcio.
Segundo tempo
O Palmeiras começou um pouco melhor. Adiantou um pouco mais a marcação dos seus homens de meio-campo para dificultar o toque de bola do Paulista. Conseguiu.
Aos 2min, Pedrinho recebeu uma bola de Lúcio na área e caiu na dividida com o zagueiro Lucas. Mas o juiz Cléber Wellington Abade considerou o lance como normal.
Quatro minutos depois, Baiano sofreu falta perto da lateral da área. Pedrinho fez o cruzamento e obrigou Márcio a tirar da área com um soco.
Com nove minutos do segundo tempo, o técnico Zetti tornou seu time ainda mais defensivo. Tirou o meia Aílton, um importante homem de criação do meio-campo, para a entrada do volante Amaral.
E quando o Palmeiras parecia ter o controle do jogo, o volante Correa foi expulso. Ele já tinha um amarelo, parou a jogada, numa arrancada de Canindé, e foi desclassificado pela arbitragem.
Mesmo assim, aos 24min, o meia Pedrinho, da entrada da área, deu um belo chute e obrigou Márcio a fazer boa defesa. No rebote, o zagueiro Galego despachou da área.
Mesmo com dez em campo, o técnico Jair Picerni resolveu adotar uma tática ousada, mas suicida: aos 26min, tirou o lateral Baiano e colocou o atacante Rafael Marques.
Não deu outra: com o campo de defesa escancarado, o Palmeiras foi alvo dos contra-ataques.
E aos 33min, o Paulista quase matou o jogo: Canindé partiu em direção ao gol, em velocidade, e chutou forte. A bola bateu em Lúcio, mas sobrou para Davi, que havia entrado um minuto antes. Ele chutou forte, sem nenhuma chance para Marcos. Mesmo assim, o time do Parque Antarctica mostrou muita raça. Muñoz sofreu pênalti ao driblar o goleiro Márcio. Aos 40min, com muita categoria, Élson diminuiu a vantagem da equipe tricolor de Jundiaí.
Aos 46min, depois de uma confusão generalizada, Magrão e Davi foram expulsos. O Palmeiras ficou com nove em campo, o Paulista com dez.
Mas o que parecia impossível, aconteceu: o zagueiro Asprilla fez falta em Rafael Marques aos 48min. Um minuto mais tarde, Pedrinho bateu, com perfeição, e colocou no ângulo de Márcio. Um golaço, que levou a decisão para os pênaltis.
Os pênaltis
Nas cobranças dos penais, Pedrinho, Muñoz e Vágner fizeram para o Palmeiras.
Márcio defendeu as cobranças de Elson e Lúcio, seguidamente, e Nem chutou para fora.
Pelo Paulista, Danilo, Amaral, Galego e Asprila marcaram, enquanto que Canindé acertou o travessão e Marcos defendeu a cobrança de Lucas.
Fonte:
Redação/Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387047/visualizar/
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