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Polícia Brasil
Segunda - 05 de Abril de 2004 às 08:00

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O advogado Paulo José da Costa Júnior, defensor de Gil Greco Rugai, 20 anos, disse que o estudante deve se entregar hoje à polícia. Gil está com prisão temporária decretada desde sexta. Ele é suspeito de ter matado seu pai, Luiz Rugai, 40, e a mulher, Alessandra, 33.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, advogado declarou que considera "inconsistentes" os indícios levantados pela polícia para pedir a prisão de Gil. O advogado explicou que passou os dois últimos dias analisando os documentos do inquérito, mas não quis dar detalhes sobre suas contestações à investigação policial.

A polícia segue à procura do universitário. Greco foi visto pela última vez na quinta-feira, na casa da avó. A polícia encontrou, na casa das vítimas, uma nota fiscal de compra de um coldre fabricado exatamente para pistolas 380, a mesma que matou o casal.

A nota estava emitida em nome de Gil Greco e foi localizada pelos policiais no quarto do universitário, onde também havia uma dezena de cartões de lojas de venda de armamentos e um certificado de conclusão de um curso de tiro que o rapaz acabara recentemente.

Os policiais encontraram ainda diversos estojos - com ou sem munição - desse mesmo calibre. Ele teria passado na sexta-feira na casa da mãe e dito a ela que iria se entregar à polícia.

A perícia comprovou que os cinco cheques falsificados com a assinatura do empresário foram usados pelo filho para sacar dinheiro em um banco, de acordo com o Fantástico. Foi feito exame grafotécnico com os microfilmes dos cheques de R$ 20 mil.

Na casa das vítimas, em Perdizes, funcionava a produtora Referência Filmes e um estúdio de gravação de comerciais. Testemunhas informaram que Rugai havia identificado um desfalque de aproximadamente R$ 100 mil na empresa - Gil era responsável pelo setor financeiro da empresa e foram substituído por uma colega.

Gil Greco Rugai é ex-seminarista. Ele estudou teologia por um ano. Atualmente, estuda administração. Gil Greco trabalhava no departamento financeiro da produtora do pai, que funcionava em dois dos três andares da casa.

Depois da descoberta do desfalque, os dois brigaram e Gil saiu de casa, indo morar com a mãe. Em dezembro de 2003, Gil registrou a sua própria agência de publicidade.

Luiz Rugai havia encomendado um novo sistema de segurança para a casa da família, mas foi assassinado horas antes da instalação. Funcionários da produtora disseram que o empresário falaria sobre a motivação das medidas no dia seguinte.




Fonte: Redação/Terra

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