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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 10 de Março de 2004 às 09:23

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Filas de até quatro horas são registradas hoje no Aeroporto Internacional de Cumbica, em São Paulo, para o desembarque de brasileiros e estrangeiros na cidade. Alguns passageiros procedentes de vôos da Europa chegaram ao aeroporto às quatro da manhã, mas só foram liberados às oito. A greve dos funcionários da Polícia Federal prejudica o atendimento aos passageiros. De acordo com a Infraero, ontem as filas mais longas registraram tempo máximo de uma hora. O transtorno deve-se à "operação padrão" da PF. Os poucos agentes disponíveis - cerca de um terço do efetivo médio - revistam todos os passageiros que desembarcam no país. Normalmente, a revista é feita por amostragem. Caso a PF continue revistando todas as pessoas que desembarcam no país as filas devem crescer em São Paulo, já que cerca de 30 vôos internacionais são esperados até a tarde de hoje, informa a Infraero. No aeroporto Tom Jobim, no Galeão, as filas são pequenas. O efetivo da PF é reduzido, mas trabalha em ritmo acelerado. Os policiais federais entraram em greve desde ontem, reivindicando reajustes salariais. A PF cumpre apenas funções essenciais como a guarda de armas e drogas apreendidas e mantém efetivo mínimo nos portos e aeroportos. Em São Paulo, a concessão de passaportes só é feita a pessoas que tenham urgência e viagem marcada para os próximos dias. As filas para retirar o documento são de cerca de três horas nos postos da PF na capital paulista. Os policiais federais que estão em greve terão que entregar as armas e uniformes, de acordo com portaria assinada pelo diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda. E o policial que não comparecer ao trabalho terá desconto no salário. Por determinação do diretor da PF, todos os serviços essenciais deverão ser mantidos, como plantão, custódia, condução de presos por requisição judicial, segurança de autoridades, proteção de testemunhas, emissão de passaportes, controle migratório nos portos, aeroportos e pontos de fronteira




Fonte: Redação/Terra

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