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Economia
Segunda - 30 de Novembro de -0001 às 00:00
Por: Marli Moreira

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São Paulo - O Brasil detém a segunda maior frota do mundo em aviação civil, com 11 mil aeronaves, mas o total de aeronaves civis representa apenas 0,5% do total dos Estados Unidos, na liderança com 200 mil aeronaves. O setor brasileiro está entre os dez melhores países do mundo no conceito de segurança e qualidade, conforme a classificação da Organização de Aviação Civil Internacional.

Há quase oito décadas, quando tiveram início as operações, para que o país pudesse contar com as primeiras linhas, o governo de Getúlio Vargas autorizou a exploração dos serviços para duas companhias estrangeiras, a Condorsyndikat, de origem alemã e a Aéropostale, de origem francesa. No mesmo ano, em 1927, após uma parceria formalizada entre essa empresa alemã e a Varig, surgiu a primeira operação por uma companhia nacional, uma linha de 270 quilômetros entre a capital gaúcha, Porto Alegre, e Pelotas, interior do Rio Grande do Sul, que era percorrida com o avião Atlântico, com capacidade para 9 passageiros.

Hoje, há restrição para que companhias estrangeiras cumpram rotas dentro do território brasileiro. Pelas normas, é proibido o tráfego de cabotagem (viagens domésticas por empresas sem sede no país). O número de empresas nacionais chega a 33, sendo 25 de transporte aéreo regular e oito de vôos não regulares ou "charter". Além disso, existem 275 empresas de táxi aéreo, que oferecem vôos fretados a executivos e empresas.

Outras nove companhias estão em fase de constituição no final de abril deste ano, de acordo com o Departamento de Aviação Civil (DAC). Essa história de crescimento, contudo, também é permeada por crises de companhias privadas, que não a atual. Em 1965, o governo militar decretou o fechamento da PanAir, fundada em 1929, e dividiu as linhas e aeronaves entre a Varig e a Cruzeiro do Sul. Em 1975 a Cruzeiro do Sul foi adquirida pela Fundação Rubem Berta, controladora da Varig, que manteve o novo da Cruzeiro em aeronaves até 1997.

Em 1990, o governo paulista privatizou a Vasp. A empresa fora criada pela iniciativa privada em 1933, passara ao controle estatal como empresa de capital misto em 1935 e voltava a ser privada. Em 2002, a justiça decretou a falência da Transbrasil, provocada, em parte, com o início das atividades das Linhas Aéreas Gol no ano anterior.





Fonte: Agência Brasil

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