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Nacional
Segunda - 30 de Novembro de -0001 às 00:00
Por: Rosa Costa

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Brasília - Ademirson Ariosvaldo da Silva, secretário particular do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, terminou de prestar depoimento à CPI dos Correios. Ele negou ter conhecimento de denúncias como a extorsão na multinacional Gtech, a cobrança de mensalão na empresa Leão Leão para abastecer o caixa 2 do PT e a suposta doação de recursos de Cuba para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.

Sobre os contatos telefônicos que manteve com ex e atuais assessores de Palocci, Ademirson disse que era apenas para tratar de assuntos triviais, que não tinham nenhuma ligação com negócios ou assuntos do governo.

Dados em poder da CPI, obtidos com a quebra de sigilo telefônico de outros assessores de Palocci comprovam que Ademirson conversou 841 vezes com o assessor Ralph Barquete e 1.411 vezes com Wladimir Poletto no período de abril de 2003 a agosto último. Ambos são acusados de envolvimento no caso da Gtech.

A CPI apurou ainda que no período de renovação do contrato da multinacional com a Caixa Econômica Federal o número de telefonemas de Ademirson com esses dois ex-assessores de Palocci e mais o advogado Rogério Buratti atingiu a média diária de 14,47 telefonemas/dia, o que corresponde, segundo a CPI, a mais de seis horas de conversa.




Fonte: Estadão

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