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Politica MT
Terça - 21 de Janeiro de 2014 às 15:53
Por: Jardel P. Arruda

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Em meio às pouco claras amarrações políticas visando as eleições de 2014, o presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, considerou como "avalizada" pela presidenta Dilma Rousseff (PT) sua pré-candidatura ao Senado. Ele é um dos vários que pleiteiam a cadeira de Mato Grosso no Senado e afirmou sentir-se mais candidato do que nunca, após a conversa da presidente e pré-candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) com o governador e também pré-candidato a senador Silval Barbosa (PMDB), na semana passada.

Essa segurança toda viria do fato de a petista ter ficado a par da importância do Partido da República em Mato Grosso, que apesar de corresponder a menos de 1% do eleitorado brasileiro, ainda pode ser a diferença entre uma vitória no primeiro ou de mais três semanas de campanha em um caro, desgastante e arriscado segundo turno na disputa pela Presidência da República.

“Depois da reunião com a Dilma eu me senti muito mais candidato. O peso do PR é importante. Ela (Dilma) sabe a importância que o PR representa, o Silval colocou isso para ela. O que significa o PR em uma coligação. O peso do Blairo, o peso das lideranças na Assembleia Legislativa, temos uma força, parlamentares bastante distribuídos em todas regiões de Mato Grosso”, observou o presidente do PR. 

Wellington, que não esconde o desejo de ver Silval abandonar o projeto de se candidatar ao Senado para deixar o caminho livre, ainda salientou o fato de a antiga aliança com o Partido dos Trabalhadores, construída desde as eleições de 2006, quando a agremiação apoio a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva à reeleição presidencial, não afasta a possibilidade de ele ser candidato em um chapa com vários candidatos a presidente.

“Nós queremos construir um palanque para a presidente Dilma em Mato Grosso, forte para que ela possa se eleger no primeiro turno. Agora palanque em MT a história já mostrou como é. Em outros momentos já tivemos três candidatos fortes e o palanque do Dante abrigou os três”, relembrou o republicano, em referência a época que o finado Dante de Oliveira teve Fernando Henrique Cardoso, Lula e Ciro Gomes como apoiadores.

Neste caso, fica aventada a possibilidade seria Wellington Fagundes ser candidato ao Senado em um chapa com o senador Pedro Taques (PDT) como candidato ao governo, a qual dividiria espaço entre Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Dilma. Entretanto, essa coligação deve ter resistência dos partidários do PSDB, uma vez que Nilson Leitão, presidente regional dos tucanos, já afirmou descartar dividir palanque com a presidenciável petista.





Fonte: Olhar Direto

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