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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Domingo - 23 de Fevereiro de 2014 às 00:35

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 Desde novembro de 2013, não teve um dia em que a estudante Aline Dunaiski, de Curitiba, no Paraná, não saiu para caminhar.

A caminhada diária, inclusive na época do Natal e Ano Novo, associada a uma reeducação alimentar, foi a receita da curitibana para sair dos 104 quilos, peso que a colocava no quadro de obesidade por conta de sua altura, 1.72 m.

“Nunca havia feito atividade física e não cuidava da alimentação, então ganhei peso muito rápido. Sentia que estava engordando cada vez mais porque as roupas já não serviam”, lembra a jovem, de 21 anos.

Aline já havia tentado emagrecer diversas vezes, mas todas sem sucesso - até que o exemplo da cunhada, que havia perdido 12 kg em 2 semanas com a ajuda de uma nutricionista, acabou a incentivando. “Eu já queria perder peso, mas se não tivesse visto resultado nela, não teria começado”, conta. A estudante, então, resolveu procurar a mesma nutricionista para começar uma reeducação alimentar e uma mudança em seu estilo de vida.

Depois de avaliar toda a alimentação de Aline, a nutricionista propôs diversas mudanças: cortar frituras, gorduras e doces e também fazer algumas substituições, como trocar o pão e o arroz branco por integrais, por exemplo.

“Nunca tinha comido carne grelhada, pão integral e arroz integral. Não que eu não gostasse, mas se tinha o branco, por que escolher o integral?”, pensava a estudante.

Após as orientações da nutricionista, a jovem começou uma rotina alimentar totalmente diferente, com hora e quantidade para tudo. “No café da manhã, era pão integral com suco natural. Às 10h, comia uma fruta. No almoço, era arroz integral, feijão, salada e uma carne grelhada. Às 16h, podia comer salada de frutas ou um iogurte natural. Às 20h, comia outra fruta. Às 21h, era um prato grande de salada e uma carne grelhada e, antes de dormir, um copinho de gelatina”, lembra.

Fiquei fraca e muito estressada. Dava vontade de comer outras coisas, mas tive que ter força de vontade e me limitar."

Aline Dunaiski

Parece fácil, mas no começo, Aline teve muita dificuldade para se adaptar ao novo cardápio, principalmente nos primeiros dias. “Fiquei fraca e muito estressada. Dava vontade de comer outras coisas, mas tive que ter força de vontade e me limitar”, diz.

Esses sintomas foram desaparecendo à medida que o resultado foi aparecendo na balança – depois de um mês de reeducação alimentar e 5 km de caminhada todos os dias, ela já havia perdido 10 kg.

Com 94 kg, Aline passou a se animar cada vez mais com o novo estilo de vida, tanto que resolveu dobrar o percurso da caminhada de 5 km para 10 km. “Voltei na nutricionista e ela mudou mais uma vez minha dieta. Continuei seguindo as orientações e até no Natal e Ano Novo, escolhi o que tinha de menos gorduroso na ceia e não saí da rotina”, lembra satisfeita.

Após superar a dificuldade da passagem do ano, nada mais parou a curitibana – no fim de janeiro, ela já estava com 85 kg e poucos dias depois, chegou aos 79 kg, peso que mantém até hoje. “Não é mais um sacrifício, já me acostumei com esse estilo de vida. Hoje tenho mais disposição para tudo e troquei todas as minhas roupas”, comemora.

Aline ainda quer perder mais peso e chegar aos 70 kg, mas mesmo se atingir esse objetivo, ela pretende não mudar mais seus hábitos. "Não vou voltar à vida que eu levava e vou me controlar bastante para manter esse peso e fazer valer a pena todo meu esforço”, conclui.






Fonte: Bem Estar

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