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Policia MT
Terça - 25 de Fevereiro de 2014 às 18:46

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MidiaNews/Reprodução
O empresário Júnior Mendonça, no detalhe, não obteve equipamentos de volta
O empresário Júnior Mendonça, no detalhe, não obteve equipamentos de volta

O juiz da 5ª Vara Federal, Jeferson Schneider, negou o pedido formulado pela defesa do empresário Gercio Marcelino Mendonca Junior, o Júnior Mendonça, para reaver os equipamentos de informática que foram apreendidos em sua residência, em novembro de 2013, durante deflagração da Operação Ararath, da Polícia Federal.

No despacho, com data da última sexta-feira (21), e publicado na segunda (24), Schneider indefere o pedido, mas determina celeridade na realização da perícia nos equipamentos. 

O magistrado estipulou o prazo de 30 dias para conclusão do laudo pericial.

“Indefiro, por ora, o pedido de restituição. Contudo, a fim de evitar o inconveniente de manter os equipamentos de informática apreendidos por tempo indefinido à espera de análise/perícia, fixo o prazo de 30 (trinta) dias para a elaboração do laudo pericial”, disse, em trecho da decisão.

Conforme já revelado pelo Olhar Jurídico, a PF iniciou às investigações em 2011, de forma velada, para apurar a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro.

Em novembro de 2013, a fase ostensiva foi deflagrada, em diferentes etapas e 27 mandados de busca e apreensão cumpridos. Um dos alvos principais é o empresário Júnior Mendonça, da Amazônia Petróleo.

O mesmo juiz, em 10 de fevereiro passado, determinou a devolução de uma Ferrari, modelo Itália 458, avaliada em R$ 1,5 milhão, que foi apreendida pela Polícia Federal, em janeiro passado. 

A apreensão do veículo de luxo foi em cumprimento a um mandado de apreensão da Operação Ararath, expedido pela Justiça Federal de Mato Grosso e executado pela Polícia Federal de São Paulo.

O empresário é um dos principais alvos da Operação Ararath, que investiga crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. O inquérito segue sob segredo de justiça.

O advogado Huendel Rolim, um dos integrantes da banca que faz a defesa de Mendonça, informou que ainda não foi notificado da decisão, mas confirmou o pedido uma vez que a conclusão célere da perícia favorece a defesa. Também participam da defesa do empresário os advogados: Ulisses Rabaneda, Darla Martins Vargas e Murillo Barros Silva Freire.





Fonte: Olhar Jurídico

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