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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Segunda - 26 de Maio de 2014 às 08:07

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Laurence McCalla, de 14 anos, tem uma condição mortal, que afeta uma em cada 500 mil pessoas, e passou dois meses em tratamento intensivo depois de uma reação grave ao ibuprofeno.

Sua mãe deu-lhe uma medicação à base desse composto para curar uma dor de garganta, mas isso deixou cicatrizes permanentes e o garoto ainda corre risco de ficar cego.

Donnette, sua mãe, de 50 anos, disse: "Foi aterrorizante. Eu mal reconheci o meu próprio filho. Ele estava chorando de dor e medo, e sua pele estava literalmente se deteriorando na frente dos meus olhos. Eu não podia sequer tocá-lo, porque sua pele estava muito sensível e ele gritava de agonia”.

Donnette levou Laurence ao hospital. Ele recebeu antibióticos e foi mandado para casa com o diagnóstico de uma infecção de pele.

A condição de Laurence piorou e ele teve de se esforçar para comer ou respirar por causa das bolhas dolorosas em sua garganta. Donnette levou-o a outro médico, que afirmou ser uma reação ao ibuprofeno, devido à Síndrome de Stevens-Johnson.

Mais tarde ele foi diagnosticado com necrólise epidérmica tóxica, uma forma mais agravada da síndrome. Metade das vítimas doentes morrem e não há nenhuma cura conhecida.

Depois de sofrer uma recaída, Laurence acabou indo para os cuidados intensivos hospitalares, onde ele foi sedado e recebeu os devidos tratamentos. Os médicos afirmaram que ele tinha apenas 10% de possibilidade de continuar vivo.

Um mês depois, Laurence foi transferido para a UTI do Hospital Broomfield, em Chelmsford, na Inglaterra. Sua pele se deteriorou em níveis alarmantes e seus olhos estavam tão inchados que os médicos chegaram a temer que ele fosse ficar cego.

Em abril, ele recuperou a consciência e ficou bem o suficiente para ir para casa, mas ele precisa de exames regulares nos olhos principalmente e de acompanhamento psicológico.

Ele não chegou a voltar mais para escola. Donnette acrescentou: "Ele nunca vai pode ter uma vida normal, mas eu estou apenas grata por ele estar vivo”.

Dr. Aomesh Bhatt, diretor Médico da Reckitt Benckiser, uma das empresas que faz comprimidos à base de ibuprofeno, escreveu a Donnette dizendo: "A incidência da síndrome de Steven-Johnson é um caso a cada 100 milhões de embalagens vendidas. Infelizmente, esta reação alérgica também é imprevisível”.

A empresa acrescentou um aviso em embalagens de que o analgésico pode conter efeitos colaterais graves, avisando também sobre uma possível reação alérgica.





Fonte: Mirror

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