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Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Segunda - 02 de Junho de 2014 às 07:43

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O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), pediu cautela nos pré-julgamentos dos que até agora foram citados na Operação Ararath. Ele acredita que uma hora toda a verdade virá à tona, mas antes, em meio às denuncias é preciso que o processo de ampla defesa de todos seja respeitado.

“Eu sei que a vontade é de que tudo seja resolvido, esclarecido e os culpados sejam punidos. Mas existe um processo penal, existe direito de defesa, existe uma ordem a ser seguida pois estamos numa Republica Federativa e não em uma inquisição”, afirmou.

Segundo ele é evidente que uma hora a verdade virá, porém, há de se tomar o cuidado para não macular a imagem de pessoas e instituições sérias.

“Que a resposta virá, ela virá. Não importa em que tempo, mas temos que esperar a via judicial, não adianta você se antecipar a ela. Vocês viram o estado emocional do procurador geral de Justiça, Paulo Prado. E se estiverem julgando e eles provarem que não tiveram nada mesmo a ver com isso? Como fica a vida, a honra dessas pessoas que representam uma instituição tão importante?”, pondera o parlamentar.

A ponderação do parlamentar se estendeu também para Assembleia Legislativa e ao pré-julgamento com deputados que aparecem na lista encontrada na casa do ex-secretário Eder Moraes (PMDB).

Deputados e a lista de Éder:

Na relação encontrada com Eder, aparecem anotações com valores e abreviaturas de nomes dos beneficiados. Ao lado a sigla ‘BM’, que na ação é interpretada como Blairo Maggi, está descrita quantia de R$ 12 milhões. À abreviação ‘G. Maluf’ (supostamente deputado Guilherme Maluf) está atrelada a quantia de R$ 1,587 milhão.

Ao ‘P. Muniz’ (interpretado como se fosse o prefeito de Rondonópolis Percival Muniz) está atribuída a quantia de R$ 2 milhões. Ao lado do nome ‘Dilceu’ (supostamente ex-deputado Dilceu Dal’Bosco) consta a quantia de R$ 1,6 milhão. Ao deputado Daltinho estão atribuídos 2 valores: de R$ 900 mil e de R$ 600 mil. A ‘Fabris’ (Gilmar Fabris)consta o repasse da quantia de R$ 2 milhões.

Além desses estão anotados ‘A. Soares’ (ex-conselheiro do TCE Alencar Soares), com o valor de R$ 1,5 milhão; transferência para as empresas Gemini Construções Projetos Ltda, administrada pelo empresário Anildo Lima Barros, no valor de R$ 500 mi; Além de transferência à empresa Geosolo de R$ 5 milhões, supostamente para José Mura Júnior.

Na anotação de Eder constam ainda nomes e palavras soltas como “ação pública Rede/Cemat”, atreladas à palavra ‘controle’, “Tarso Genro” (ex-ministro da Justiça e atual governador do Rio Grande do Sul), "Pitta, Dantas e Cacciola", além de “Ministério Público”, “TCE”, “Polícia Federal e Receita Federal” atrelados à palavra ‘Monitoramento’ e equilíbrio fiscal.





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