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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 13 de Junho de 2014 às 19:28

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A política ministerial do governo Dilma Rousseff voltou a ser criticada pelo pré-candidato a Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos. Em entrevista a uma rádio no Sertão da Paraíba na manhã desta sexta-feira (13), o ex-governador de Pernambuco considerou desnecessária a existência de 39 ministérios e reprovou o que chamou de “domínio partidário” na gestão das pastas.

Em cerca de 40 minutos de entrevista, Campos disse que, quando assumiu o governo de Pernambuco, em 2007, combateu o "domínio partidário" nas secretarias do estado. Segundo ele, o sistema era parecido com o atual nos ministérios.

“Tive que lidar com a tal política do ‘pistolão’ quando cheguei ao governo. As secretarias também se encontravam em um cenário parecido com o visto nos ministérios, mas não me dobrei. Indicamos realmente quem tinha competência para gerir cada uma das áreas”, disse.

Para ele, a “partidarização” dos ministérios facilita a nomeação de gestores que possuem histórico de corrupção. Na opinião do pré-candidato, o combate a práticas corruptas no governo passa por uma reformulação no modo como os gestores são escolhidos para os ministérios.

Repasse para os municípios

O pré-candidato também avaliou a redução do repasse do governo federal aos municípios. Eduardo Campos argumentou que nos últimos três anos os prefeitos brasileiros têm passado por um “arrocho”.

“De cada 100 tributos recolhidos pela União, uma quantia de R$ 14,50 voltavam para as prefeituras. Atualmente esse valor caiu para R$ 11. É preciso haver um equilíbrio, favorecer os municípios mais pobres com um repasse mais elevado, porque é a partir desse repasse que são feitos os investimentos em saúde, educação e segurança pública”, completou.





Fonte: André Resende Do G1 PB

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