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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 18 de Julho de 2014 às 07:11

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O Ministério Público Federal em Mato Grosso divulgou nota, na tarde de ontem (17), manifestando "total e irrestrito apoio à procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, ao mesmo tempo em que repudia publicações maldosas e inverídicas visando a denegrir a imagem da procuradora e de sua família". Vanessa esteve na linha de frente das investigações da Operação Ararath pedindo prisões (autorizadas pelo STF) dos acusados de envolvimento no esquema de empréstimos ilegais feito por factoring do delator do esquema, Junior Mendonça, cujas negociações envolveriam dinheiro público. Foram presos o deputado José Riva e o ex-secretário Eder Moraes (que continua na cadeia). Esta semana, foi mencionado que familiares da procuradora Vanessa seriam sócios de outra empresa de factoring. "Chega a ser, a um só tempo, leviano – pelo juízo de valor empregado – e ingênuo – pela conclusão adotada – afirmar que a Operação Ararath visou beneficiar uma determinada empresa, em detrimento de suas concorrentes, para satisfazer um interesse particular", rebate o MPF.

"A Operação Ararath, produto de uma atuação conjunta envolvendo o Supremo Tribunal Federal, a Justiça Federal, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, instituições de alta credibilidade na nossa República, teve por objetivo desbaratar uma organização criminosa que praticava crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro no Estado de Mato Grosso", esclarecem os procuradores que saem em defesa de Vanessa. "O foco da investigação deu-se contra pessoas e empresas, qualquer que fosse a sua origem ou condição, que estivesse agindo como instituição financeira sem autorização do Banco Central e, nesse cenário, facilitando a lavagem de ativos de origem ilícita, cujo dinheiro circularia num sistema financeiro paralelo sem controle e fiscalização. A investigação não fez – e nem poderia fazer – qualquer seleção de empresas ou de setor econômico, pois a Lei 7.492/86 veda e define como crime a realização de empréstimo, sem a devida autorização, operado por qualquer pessoa física ou jurídica, não importando que seja, por exemplo, factoring, posto de combustível, supermercado ou qualquer outro tipo de empresa e atividade econômica".

O Ministério Público Federal expõe ainda que "tal afirmação despropositada desconsidera que o presente caso passou pela apreciação da mais alta Corte de Justiça do país (STF) e pela Justiça Federal em Mato Grosso, as quais não reconheceram, em nenhum instante, qualquer mácula na atuação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Por fim, a força-tarefa criada pela Procuradoria-Geral da República, formada por procuradores com especialidades e origens diversas, para auxiliar o trabalho realizado pela Procuradoria da República no Mato Grosso, não se prestaria a atuar em casos em que houvesse qualquer desvio de finalidade. A realidade constatada pela força-tarefa após mais de um mês de intenso trabalho sobre o Caso Ararath é a de uma atuação séria, responsável, imparcial, desenvolvida em nível de excelência, cujas robustas provas já encontradas pode causar algum ato de desespero e de tentativa infrutífera de retaliação contra aqueles que visam a garantir o cumprimento da lei".

A nota é assinada pelo procurador regional Gistavo Pessanha Velloso, coordenador da Força Tarefa, e os procuradores Denise Slhessarenko, Ronaldo Pinheiro de Queiroz e Rodrigo Leite Prado.

A procuradora Vanessa Scarmagnani está sob proteção da polícia devido as ameaças que sofreu por sua atuação na investigação que chegou a ser reconhecida e elogiada pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot.





Fonte: Só Notícias

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