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Policia MT
Sexta - 18 de Julho de 2014 às 10:21

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Denise Soares/G1
Pai arremessou filho em colchão durante briga com a mulher em Cuiabá
Pai arremessou filho em colchão durante briga com a mulher em Cuiabá

O juiz Murilo Moura Mesquita, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido de revogação de prisão de André Luis Pinto de Souza e Tainara Cardoso de Araújo, de 22 e 20 anos, acusados de espancar e matar o próprio filho de um mês, em janeiro deste ano. A determinação foi feita nesta quinta-feira (17) durante audiência de instrução e julgamento no Fórum da capital mato-grossense. O juiz também manteve a prisão do casal.

O G1 tentou mas não conseguiu contato com o advogado de Tainara. Segundo o advogado de André, Augusto Cesar Carvalho Frutuoso, o réu afirmou em audiência que o caso foi um acidente.

"Ele está arrependido, era um filho que ele esperava e desejava ter. Ele [André] está sendo massacrado por uma coisa que ele não fez por vontade", pontuou o advogado.

Durante a audiência, o advogado que faz a defesa de Tainara também pediu para que a jovem passasse por uma avaliação psicológica. No entanto, a solicitação também foi negada pelo juiz, que argumentou que a avaliação é dispensável, pelo menos na primeira fase desse processo judicial.

“O pedido de revogação da prisão da ré Tainara não merece acolhimento, já que, após a instrução, restou evidente que os requisitos para a custódia ainda se fazem presentes, já que não há dúvidas acerca da materialidade, há indícios suficientes de autoria, bem como a gravidade do ato”, diz trecho da decisão.

Atualmente o pai da criança aguarda por julgamento na Penitenciária Central do Estado (PCE). Já a jovem está detida na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May.

O crime

De acordo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o crime ocorreu em janeiro deste ano no Bairro Riberião do Lipa, na capital, depois de uma briga entre André e a mãe do bebê. Na noite do dia 3 de janeiro, o casal discutiu e, com raiva, André tomou a criança de Tainara e a arremessou em um colchão que estava no chão.

O bebê machucou a cabeça e teve uma série de complicações de saúde, que variaram entre febre alta e convulsões. A criança também apresentava diversas mordidas profundas pelo corpo, principalmente na barriga, no rosto e na bochecha. Somente após dois dias os pais resolveram procurar a ajuda de um pastor da igreja que frequentavam, que decidiu levar a criança para um hospital. Porém, a criança já chegou sem vida na unidade de saúde.





Fonte: Do G1 MT

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