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Quinta - 16 de Outubro de 2014 às 19:32

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O procurador de Patrimônio Público Mauro Zaque entrou na disputa pela chefia do Ministério Público, gestão 2015/2016. Zaque é conhecido por ter linha dura e fazer denúncias contra figuras políticas influentes, justamente por atuar na investigação que envolve o setor de gestão pública.

Um dos casos conhecidos é do defensor-geral demitido André Prieto, acusado de desviar recursos da Defensoria, e apurou as denúncias contra o vereador cassado por Cuiabá João Emanuel (PSD), que ensinava, em vídeo, como fraudar licitação na Câmara.

Dessa forma, quatro membros do MP se inscreveram para disputar a eleição interna. Um deles vai ficar fora da lista tríplice a ser enviada ao governador eleito Pedro Taques a fim de escolher quem administra o órgão. Estão no páreo o postulante à reeleição Paulo Prado, que quer comandar o MP pelo quarto mandato não consecutivo, o procurador Edmilson da Costa Pereira e o promotor Vinicius Gahyva.

Na campanha, tanto Taques quanto os demais candidatos responderam questionário proposto pela Associação Mato-grossense do Ministério Público. Nele, o pedetista se comprometeu a nomear aquele que for o mais votado pelos promotores e procuradores. “Como procurador do Ministério Público Federal sempre defendi e sustentei a independência do Ministério Público como um dos princípios fundamentais da nossa Constituição Democrática. A indicação do chefe dessa instituição faz parte das condições de sua independência. Ninguém melhor, é claro, que os próprios membros do "parquet" para selecionar aquele que irá liderar os rumos de sua atuação. Entendo, portanto, que deve ser respeitada a escolha dos membros do Ministério Público para o cargo de Procurador Geral de Justiça, pela nomeação do membro mais votado entre os seus pares”, respondeu o pedetista no questionário.

Estão aptos a votar na eleição do MP 29 procuradores e 183 promotores. Aqueles que atua, no interior poderão votar por meio de cédulas e enviá-las pelos Correios antes de 10 de dezembro. A Lei Orgânica do MP diz que a lista tríplice deve ser enviada ao Executivo no primeiro dia útil do ano seguinte. A legislação estadual foi alterada em 2010. Conforme o presidente da Associação, Miguel Slhessarenko Júnior, antes, os nomes eram enviados imediatamente após a eleição, mas agora só vai no ano seguinte.

Entrevistas

O Rdnews vai publicar nos próximos dias uma reportagem com cada candidato à procurador-geral. A primeira será publicada amanhã (17), e o entrevistado é o procurador Edmilson Pereira, que atua na procuradoria da Defesa da Cidadania. 





Fonte: RD News

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